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Francisco pede aos jovens que transformem o ódio em amor

28 nov, 2015 - 14:47 • Aura Miguel , enviada especial ao Uganda

Papa emocionou-se com testemunho de uma jovem que nasceu com Sida e de outro perseguido por ser cristão.

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Francisco pede aos jovens que transformem o ódio em amor

O Papa encontrou-se este sábado com jovens em Kampala, no Uganda. Francisco emocionou-se com dois testemunhos de uma rapariga que nasceu com Sida e de um rapaz perseguido por ser cristão.

Num aeródromo de Kampala, dois jovens deram o seu testemunho e contaram as suas histórias dramáticas. Quando era um jovem seminarista, Emanuel foi raptado com mais 41 colegas. Foi atacado e viu amigos serem torturados e assassinados pelos raptores.

Impressionado com estes testemunhos, o Papa deixou o seu discurso de lado e respondeu directamente ao jovem Emanuel, que actualmente é gestor de empresas.

“Quando viu os seus companheiros serem torturados, quando viu os seus companheiros serem assassinados, Emanuel foi corajoso, animou-se. Ele sabia, no dia em que fugiu, que se o capturassem o matavam. Arriscou, confiou-se a Jesus e sobreviveu. Hoje está connosco”, disse o Papa.

Os jovens fizeram perguntas e Francisco estabeleceu diálogo e pediu-lhes força para serem m capazes de transformar as dificuldades em coisas positivas.

“Se eu transformo o negativo em positivo, sou um vencedor, mas isto só se pode fazer com a graça de Jesus Cristo. Sabem disso? Não vos ouço. Sabem disso? Estão dispostos ao longo da vossa vida a transformar os momentos negativos em positivos? Estão dispostos a transformar o ódio em amor? Estão dispostos a transformar a guerra em paz?”, perguntou o Papa à multidão.

Francisco disse aos jovens ugandeses que “são um povo de mártires” e nas suas veias “corre o sangue de mártires. Por isso têm uma forte fé na vida que vivem agora”.

O Papa foi recebido em clima de festa, com muito entusiasmo, danças e música, neste encontro com jovens em Kampala. No final, pediu-lhes que rezassem a Jesus e a Maria.

A Renascença em África com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

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