23 jan, 2016 - 23:14 • Paula Costa Dias
O director do departamento nacional da pastoral juvenil acredita que mais de cinco mil jovens portugueses vão participar na Jornada Mundial da Juventude que, este ano, se realiza na Polónia.
Este sábado estiveram reunidos em Fátima os responsáveis pelos secretariados que ouviram um apelo à misericórdia. O padre Albino Brás, das Escolas do Perdão e Reconciliação, foi o convidado do departamento nacional da pastoral juvenil.
No ano que o Papa Francisco dedicou à Misericórdia, o sacerdote deixou bem clara a necessidade do perdão para a construção de uma sociedade melhor mas alertou que a Igreja não se pode ficar pela confissão.
O missionário da Consolata disse à Renascença que “não podemos, nós como cristãos, nós como Igreja, reduzir o potencial do perdão apenas ao sacramento da confissão, ao sacramento da penitência e reconciliação”. Reconhecendo que “com este ano da misericórdia temos a possibilidade de darmos um maior vigor, de nos entusiasmarmos com as potencialidades do perdão como um dom e uma proposta para construirmos uma sociedade mais misericordiosa”, o padre Albino Brás salientou que “o perdão é uma das facetas mais belas da misericórdia de Deus”.
A misericórdia é também o mote da próxima Jornada Mundial da Juventude e está já a unir os jovens portugueses. Segundo o padre Eduardo Novo, director do departamento nacional da pastoral juvenil, “todas as dioceses estão a participar, todos os movimentos estão a envolver-se.”. Além disso, “há dioceses que se uniram para que esta caminhada possa ser vincada”. Por isso o padre Eduardo Novo acredita que “podemos contar com mais de cinco mil jovens a participar na Jornada Mundial da Juventude”.