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"A crise debita todos os sacrifícios e perdas na conta dos trabalhadores"

01 mai, 2016 - 11:19

O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos sustenta que o aumento do desemprego e a redução de direitos laborais provocam “maior crise social”.

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O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) denuncia na sua mensagem para o 1.º de Maio um “projecto” de saída da crise financeira que visa reduzir salários e direitos laborais.

“Em todo o mundo, o capital tem um projecto claro para sair da crise: diminuir os preços de matérias-primas e reduzir os salários e direitos dos trabalhadores a fim de garantir o aumento da sua taxa de lucro”, refere o documento, enviado à Agência ECCLESIA.

Para os responsáveis da organização, que tem como membro a Liga Operária Católica (LOC/MTC), de Portugal, a opção por esta saída da crise “debita todos os sacrifícios e perdas na conta dos trabalhadores”.

Os militantes do movimento apresentam trabalho como “direito humano” e afirmam a sua intenção de lugar pela criação de “trabalho digno” e a “implementação de políticas públicas que restituam todos os direitos dos trabalhadores”.

O MMTC sustenta que o aumento do desemprego e a redução de direitos laborais provocam “maior crise social”.

A crise económica, prossegue a mensagem, desdobra-se noutras crises, como a ambiental e a “crise de valores”.

Falando num “povo trabalhador revoltado”, o MMTC sai em defesa de direitos fundamentais como “terra, tecto, trabalho, salário, saúde e educação”.

A nota recorda ainda situações como a crise dos migrantes, deslocados e refugiados, o trabalho escravo, o tráfico de pessoas e a exploração infantil, bem como o “grave acontecimento” das perseguições religiosas contra cristãos.

O MMTC apresenta-se como “um movimento operário, da classe trabalhadora, que procura desta forma entender melhor a vida dos que vivem do seu trabalho”.

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