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Duas demissões no Banco do Vaticano

25 mai, 2016 - 18:28

A sala de imprensa da Santa Sé considera perfeitamente normais as saídas de dois experientes administradores, dizendo que estas se devem a “opiniões e reflexões legítimas”.

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Demitiram-se esta quarta-feira dois membros da administração do Banco do Vaticano.

Os dois experientes banqueiros Clemens Börsig e Carlo Salvatori, respectivamente alemão e italiano, demitiram-se por discordarem sobre a forma de gerir a instituição.

A informação já foi confirmada pelo director da Sala de Imprensa do Vaticano, o Padre Federico Lombardi, que considerou apenas tratar-se uma situação normal. No comunicado publicado no site do Vaticano pode ler-se que a demissão se deveu a “reflexões e opiniões legítimas”.

Os dois homens faziam parte da administração nomeada em 2014, pelo Papa Francisco, para tornar transparentes as actividades do Instituto das Obras Religiosas, conhecido informalmente como Banco do Vaticano.

Há décadas que o IOR é uma fonte de dificuldades para a Santa Sé, tendo-se visto envolvido em diversos escândalos e suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro. As recentes mudanças na administração fazem parte de um esforço global, já iniciado por Bento XVI, no sentido de limpar a imagem e melhorar o funcionamento do banco.

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