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Papa diz que decisão do Reino Unido implica “grande responsabilidade”

24 jun, 2016 - 13:42 • Ecclesia

O arcebispo Vincent Nichols diz que é tempo de respeitar a vontade do povo. “Hoje, determinamos um novo rumo, que será exigente.”

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O Papa disse esta sexta-feira que a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia implica uma “grande responsabilidade” para assegurar o bem da nação e a “coexistência pacífica” no continente.

Em declarações aos jornalistas, no voo rumo à Arménia, Francisco observou que o chamado “Brexit” manifestou a “vontade do povo”.

A Conferência Episcopal de Inglaterra e Gales já tinha reagido em comunicado aos resultados do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia.

“Uma grande tradição do Reino Unido é o respeito pela vontade do povo, manifestada nas urnas. Hoje, determinamos um novo rumo, que será exigente”, refere o cardeal Vincent Nichols, arcebispo de Westminster e presidente da Conferência Episcopal.

Os eleitores decidiram que o Reino Unido vai sair da União Europeia, depois de o “Brexit” ter conquistado 51,9% dos votos no referendo de quinta-feira, cuja taxa de participação foi de 72,2%.

Os bispos católicos de Inglaterra e País de Gales deixam votos de que o Reino Unido siga agora o seu caminho com “respeito e civismo”, apesar das diferenças de opinião.

“Rezamos para que os mais vulneráveis sejam apoiados e protegidos neste processo, especialmente os que são alvos fáceis para empregadores sem escrúpulos e traficantes de seres humanos”, assinala a mensagem.

O texto assinado pelo cardeal Nichols pede que os cidadãos do Reino Unido mantenham a sua “tradição de generosidade e acolhimento” pelos estrangeiros e os mais necessitados.

“Agora temos de trabalhar no duro para nos mostrarmos como bons vizinhos e protagonistas determinados nos esforços conjuntos internacionais que visam enfrentar os problemas críticos do mundo de hoje”, conclui.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou a intenção de se demitir em Outubro, na sequência deste resultado.

A Renascença na Arménia com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

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  • M.A.
    24 jun, 2016 Lisboa 19:04
    "Intenção de se demitir", e não "intenção de demitir-se".
  • Nem papas nem papões
    24 jun, 2016 lisboa 16:28
    Agora já não há papas nem papões!..Aí está o resultado desta política irresponsável de imigração desenfreada e do atropelo dos nossos usos e costumes, da nossa identidade histórica e civilizacional do sentirmo-nos estrangeiros nos nossos próprios países, invadidos por selvagens que não nos respeitam... Façam um referendo amanhã noutros Países da Europa e terão a mesma resposta! Viva o Reino Unido! Amanhã gritarei.. Viva Portugal!
  • visconde
    24 jun, 2016 coimbra 15:54
    curioso isso, a biblia diz que o povo de Deus nao deve se meter em politica, gostava de saber o porque o papa ter cada vez mais e mais intensamente se metido em politica, nao seria ele supostamente um representante de Deus na terra, uma nova biblia inspirada foi escrita e eu nao tomei conhecimento? oque aconteceu ao ""nao fazeis parte do muno assim como eu nao faço parte do mundo que jesus disse" parece que o vaticano nao só faz como esta muito feliz em participar ativamente...

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