06 ago, 2016 - 09:50
A fundação Ajuda à Igreja que Sofre não quer deixar cair no esquecimento a perseguição de que foram, e são, alvo os cristãos no Iraque. Foi no dia 6 de Agosto de 2014 que o auto-proclamado Estado Islâmico tomou de assalto a cidade de Mossul, onde viviam centenas de milhares de cristãos, levando a uma fuga em massa e forte perseguição para quem não conseguiu escapar.
Este sábado realiza-se mais uma Jornada Mundial de Oração, em todos os países onde há secretariados da Ajuda à Igreja que Sofre.
Por cá, vai acontecer na Igreja de São José das Taipas, no Porto, pelas 17 horas.
Esta data foi escolhida para “novamente alertar, dar a conhecer a situação dos cristãos no mundo e esta necessidade urgente de paz em alguns países, nomeadamente, do Médio Oriente”, refere a directora do secretariado nacional da Fundação.
Catarina Martins diz que esta iniciativa “também tem um outro propósito que é dia 6 de Agosto assinalarmos os dois anos da fuga de milhares de cristãos da planície de Nínive, de Mossul e das vilas e aldeias predominantemente cristãs do Iraque que, há dois anos atrás, acordaram com um ultimato do autoproclamado Estado islâmico: ou se convertiam ao Islão, ou pagavam um imposto ou nada mais lhes restava senão a morte”.
Foi um dia que o mundo não pode esquecer, este 6 de Agosto de 2014, defende esta responsável. Por isso, “não podíamos deixar de assinalar a data. Vamos rezar o terço por esta intenção, vamos relembrar tudo o que aconteceu”.
Quem não puder estar presente na Igreja de São José das Taipas, no Porto, pelas 17 horas, pode sempre fazê-lo onde quer que esteja: “No seu grupo de oração, na sua paróquia ou em casa”.
Esta é uma maneira de mostrar aos milhares de cristãos perseguidos no Iraque que não estão sós e que rezamos por eles.