15 ago, 2016 - 12:27
O Papa dirigiu, esta segunda-feira, um especial pensamento para as “mulheres esmagadas pelo peso da vida e pelo drama da violência”
Neste dia da Assunção de Nossa Senhora, Francisco pediu que “pensemos nas mulheres escravas da prepotência dos poderosos, nas meninas forçadas a trabalhos desumanos, nas mulheres obrigadas a render-se, no corpo e no espírito, à cobiça dos homens”.
“Que possam, quanto antes, alcançar uma vida de paz, de justiça, de amor, na esperança de que um dia possam ser abraçadas por mãos que não as humilhem, mas as aliviem com ternura e as orientem até alcançarem o céu”, desejou antes da oração do Angelus, na Praça de São Pedro.
Depois, e perante os peregrinos reunidos naquela praça do Vaticano, o Papa pediu que se confie “à Rainha da paz, que hoje contemplamos na glória celeste, as ânsias e dores das populações que em tantas partes do mundo são vítimas inocentes de persistentes conflitos”.
"O meu pensamento vai para os habitantes do Norte Kivu, na República Democrática do Congo, recentemente atingidos por novos massacres, há muito perpetuados no silêncio vergonhoso, sem sequer atrair a nossa atenção. Fazem parte infelizmente de tantos inocentes que não têm peso junto da opinião mundial. Que Maria obtenha para todos sentimentos de compreensão e desejo de concórdia”, pediu Francisco depois da oração do Angelus.