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Bispo da Guarda condena eutanásia em mensagem de Natal

16 dez, 2016 - 12:05 • Liliana Carona

D. Manuel Felício recorda as crianças que não têm pai nem mãe, garantindo empenho e confiança nas instituições locais para que todas sejam acolhidas.

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A mensagem do presépio de Belém deve mudar os comportamentos, defende D. Manuel Felício, que defende que o combate ao abandono deve incluir a luta contra a legalização da eutanásia.

"Há muito a fazer no combate a estas formas de marginalidade, que em situações mais extremas pode levar os implicados a pedir que antecipem a morte, mas a solução não é a eutanásia, é bom lembrar que uma decisão desta natureza não é legítimo ser tomada nas costas da sociedade civil, que não elegeu os deputados para isso", disse o prelado diocesano.

O bispo da Guarda quer também um olhar ainda mais atento às crianças que não têm pai nem mãe. "Queremos trabalhar para oferecer a essas crianças as condições que lhes faltam para viverem felizes, saudamos por isso todas as instituições que se propõem acolhê-las com uma referência especial ao centro de apoio à vida ‘Nascer’ que acolhe mães solteiras e os seus filhos", revelou à comunicação social presente no Paço Episcopal da diocese.

"O Natal é vida nascente que se afirma apesar das dificuldades", conclui.

Ainda à margem da tradicional mensagem de Natal, o bispo da diocese da Guarda considera que a eventual instalação naquele concelho do novo investimento da Tesla, marca norte-americana de baterias e de veículos eléctricos, seria "uma boa oportunidade" para a plataforma logística local.

D. Manuel Felício refere ainda que há espaço e vontade para a instalação da unidade, existindo, no entanto, outros factores para a sua concretização que já não dependem da região.

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