28 jan, 2017 - 15:37
O arcebispo primaz de Braga insiste que a eutanásia não é solução. Em vésperas da discussão do tema no Parlamento, D. Jorge Ortiga defende que a vida humana não é referendável e apela à reflexão política serena sobre a questão da morte assistida.
A eutanásia é o “caminho mais fácil”, mas “não é solução para nada”, sublinha o arcebispo primaz de Braga.
“Espero que seja tida em consideração a vontade do povo, porque já chegaram assinaturas em número suficiente para que os nossos deputados sejam capazes de reflectir, de pensar e não se deixem levar, pura e simplesmente, por aquilo que é mais fácil. A resposta não é eutanásia. A resposta são os cuidados paliativos”, diz D. Jorge Ortiga.
O também presidente da comissão para a pastoral social e mobilidade humana da Conferência Episcopal Portuguesa pede aos deputados que defendam a vida humana, uma questão “irreferendável”.
D. Jorge Ortiga falava este sábado à margem da apresentação da obra “Cuidados Paliativos. Diagnostico e intervenção espiritual”, do padre Alberto Mendes, em que defendeu que a Igreja deve fazer mais e melhor no que toca à assistência espiritual.
O arcebispo primaz de Braga marcou presença no encerramento do II Encontro Internacional de Psicogeriatria que marcou, em Barcelos, o início das comemorações dos 90 anos da Casa de Saúde S. João De Deus.