22 mar, 2017 - 12:03
O Papa Francisco referiu-se esta quarta-feira à crise dos refugiados como uma das maiores tragédias desde a Segunda Guerra Mundial.
Falando no final da audiência-geral em Roma, o Papa dirigia-se aos membros da Fundação Migrantes que se estão na capital italiana para participar num encontro.
“Encorajo-vos a prosseguir com empenho o acolhimento e a hospitalidade aos refugiados e aos imigrantes, promovendo a sua integração, tendo em conta os direitos e deveres recíprocos de quem acolhe e de quem é acolhido”, disse Francisco.
“Não nos esqueçamos que o problema actual de refugiados e migrantes é a maior tragédia depois da Segunda Guerra Mundial”, concluiu.
O Papa Francisco tem feito da defesa dos migrantes e refugiados uma das grandes bandeiras do seu pontificado. A primeira visita que fez depois de eleito, há quatro anos, foi a Lampedusa, no dia 8 de Julho de 2013, onde viu em primeira mão a condição em que chegam e em que são hospedados os milhares de migrantes que chegam diariamente ao continente europeu, após perigosas viagens no Mediterrâneo.
Desde então o Papa esteve com refugiados em várias da suas visitas internacionais, incluindo à Turquia e, sobretudo, quando foi à ilha grega de Lesbos. Dessa visita veio a novidade de Francisco trazer consigo um grupo de refugiados que foram instalados em Roma. O Papa dava assim o exemplo, depois de ter pedido a cada paróquia católica na Europa para acolher pelo menos uma família.