21 mai, 2017 - 12:18
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O Papa manifestou este domingo grande preocupação com a onda de violência na República Centro-Africana. Francisco reza pelas vítimas e pede que as armas se calem.
“Infelizmente, chegam-nos notícias dolorosas da República Centro-Africana que tenho no coração, especialmente após a minha visita em Novembro de 2015. Confrontos armados causaram numerosas vítimas e desalojados, e ameaçam o processo de paz”, afirmou o Papa na oração Regina Coeli, na praça de S. Pedro, no Vaticano.
“Estou próximo das populações, dos bispos e de todos os que se esforçam pelo bem das pessoas e pela convivência pacífica. Rezo pelos defuntos e feridos e renovo o meu apelo: que as armas se calem e prevaleça a boa vontade em dialogar para trazer paz e desenvolvimento ao país”, apelou Francisco.
Nas últimas semanas voltaram a registar-se combates entre as milícias muçulmanas e cristãs que lutam pelo poder na República Centro-Africana. Os confrontos já provocaram dezenas de vítimas.
Na sua intervenção deste domingo, o Papa também dirigiu uma palavra especial aos católicos chineses.
“No próximo dia 24 de Maio vamos todos unir-nos espiritualmente aos fiéis católicos da China, em honra de Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, venerada no Santuário de Sheshan, em Xangai. Digo aos católicos chineses: levantem o olhar para Maria nossa Mãe, para que nos ajude a discernir a vontade de Deus sobre o caminho concreto da Igreja na China e nos ajude a acolher com generosidade o seu projecto de amor. Maria encoraja-nos a oferecer o nosso contributo pessoal pela comunhão entre os crentes e pela harmonia de toda a sociedade”, disse Francisco.
O Papa Francisco também convocou este domingo um consistório onde vão ser criados cinco novos cardeais eleitores dos quatro cantos do mundo.