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Bispos. Problema dos incêndios tem de ser resolvido “de raiz"

21 jun, 2017 - 15:44 • Paula Costa Dias

"Parece que nos conformamos a ter uma época de incêndios”, lamenta D. Manuel Clemente.

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O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), reforçou, esta quarta-feira, o apelo à tomada de medidas que previnam a ocorrência de fogos florestais.

Depois de, em Abril passado, ter emitido uma nota pastoral sobre o assunto, a CEP emitiu, esta quarta-feira, após a reunião do seu Conselho permanente, em Fátima, um comunicado alertando para a “necessidade de medidas preventivas, concretas e concertadas sobre esta calamidade".

O presidente da CEP, D. Manuel Clemente, sublinhou que a população não se pode conformar e o problema tem de ser resolvido “de raiz”, porque “senão, nunca mais resolvemos o problema".

"Parece que nos conformamos a ter uma época de incêndios”, disse, depois, D. Manuel, em declarações à Renascença. "Não temos nada de ter uma época de incêndios."

O presidente da CEP lembrou que "outros países que também têm florestas, até maiores do que as nossas, e terrenos de difícil acesso resolveram o problema de outra maneira, como uma atenção permanente à limpeza das matas e ao ordenamento florestal”.

A floresta "é um bem de primeiríssima ordem que não pode ficar à vontade ou à falta de vontade de cada um”.

No comunicado, os bispos também manifestam o seu reconhecimento e apoio aos bombeiros, às organizações de socorro e aos voluntários. Sobre a onda de solidariedade que a situação gerou, D. Manuel Clemente disse não estar surpreendido. "Tenho a melhor ideia do povo que somos, não só neste momento, mas noutros momentos", afirma. "Quando há uma causa urgente, o português trabalha com o coração inteiro."

Os bispos dizem “acompanhar com dor, preocupação solidária e oração a dramática situação dos incêndios” e salientam que, “a partir das nossas comunidades cristãs, das Cáritas Diocesanas e da Cáritas Portuguesa e de outras instituições eclesiais, participamos no esforço de acudir às vítimas, providenciar meios de primeira necessidade e colaborar no ressurgir da esperança, da solidariedade e do alento para reconstruir a vida e o futuro".

No final, os bispos pedem aos cristãos que, além de outras iniciativas solidárias, dediquem a oração e o ofertório do primeiro domingo de Julho a esta finalidade e que enviem o produto desta recolha para a Cáritas Portuguesa para ser reencaminhado para quem necessita.

Comentários
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  • labrego
    21 jun, 2017 alto da serra 21:22
    Ora aqui está uma grande ideia. O PROBLEMA TEM QUE SER RESOLVIDO DE RAIZ ! Um bom produto para acabar com os eucaliptos, pinheiro e toda a mata, temos o RANDUP e o laboratório que o fabrica, AGRADECE. Mas atenção: este produto já é falsificado e andam por uns genéricos que são uma porcaria.
  • rosinda
    21 jun, 2017 palmela 16:44
    Nao me conformo! Hoje por pedrogao grande amanha por nos!

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