22 jun, 2017 - 16:04
As autoridades egípcias anunciaram esta quinta-feira terem morto pelo menos sete militantes que terão ligação com os recentes atentados contra cristãos naquele país.
Segundo o Ministério do Interior, a polícia encontrou os militantes numa base de treino no deserto e terá tentado detê-los, mas os jihadistas abriram fogo. A polícia respondeu e mais tarde encontrou sete cadáveres, armas e fardas militares na base.
Segundo as autoridades, esta operação faz parte de “um esforço para localizar elementos terroristas fugitivos envolvidos na violência testemunhada recentemente no país, incluindo atentados contra a comunidade cristã e seus locais de culto”.
Os cristãos egípcios, conhecidos como coptas, são uma minoria de cerca de 10% naquele país, o que se traduz em cerca de oito milhões de pessoas, a maior comunidade cristã no mundo árabe, em termos absolutos.
Há décadas que são perseguidos, mas ao longo dos últimos anos, e sobretudo dos últimos meses, essa perseguição agravou-se.
Uma série de atentados e assassinatos já fez cerca de 100 mortos entre os cristãos ao longo do último ano.