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Formadores dos seminários debatem novo documento do Vaticano sobre preparação de sacerdotes

07 set, 2017 - 09:22 • Henrique Cunha

Os participantes aproveitam este encontro anual para partilhar experiências e preocupações e também para acertarem uma linguagem comum nos seminários de Portugal.

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Formadores dos seminários diocesanos debatem novo documento do Vaticano sobre a preparação dos sacerdotes.

Termina esta quinta-feira na Casa Diocesana de Vilar no Porto, o encontro de formadores dos seminários de Portugal, iniciativa juntou cerca de 60 participantes oriundos de 22 seminários diocesanos de todo o país.

A Congregação para o Clero publicou, em Dezembro, o decreto orientador para a formação dos futuros padres, um documento que sublinha a importância da formação integral e da maturidade psíquica, sexual e afectiva.

O presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, D. António Augusto Azevedo, destaca, precisamente, essa dimensão em que se “sublinha a importância de se apostar numa formação única, comunitária e integral”.

O também bispo auxiliar do Porto lembra que o seminarista “faz um percurso pessoal, mas fundamentalmente comunitário”, pois é “alguém que faz a experiência da Igreja comunidade, alguém que se prepara para servir a comunidade cristã”.

De acordo com D. António Augusto Azevedo, o documento do Vaticano alerta também para a necessidade de uma formação atenta aos sinais do tempo “com a formação dos seminários a ter como meta a formação de discípulos, de padres atentos à cultura, aos sinais da cultura”.

Os formadores aproveitam este encontro anual para partilhar experiências e preocupações e também para acertarem uma linguagem comum nos seminários de Portugal.

O Padre José Alfredo, secretário da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, lembra “o cuidado na procura de uma linguagem comum dos formadores e partilha de informação”.

Transversal a este encontro é também a preocupação da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) com a formação dos formadores. Por isso, José Alfredo revela que ao longo dos três dias de encontro “são convidados oradores competentes em várias matérias, como por exemplo a bíblia, a teologia em geral a história ou a dimensão humana da vocação”; pois “um aluno não se forma por si”, o que existe “são pessoas que chegam ao seminário que precisam de ser acompanhadas e formadas”.

Este ano, nos seminários diocesanos, que contemplam os seminários maiores e menores e também os seminários Redemptoris Marter que estão presentes em três dioceses - Porto, Lisboa e Évora -, devem ser acompanhados cerca de 300 alunos que fazem o seu percurso de “discernimento”.

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