26 nov, 2017 - 11:12 • Filipe d'Avillez
O Papa Francisco voltou a referir-se ao massacre que na passada sexta-feira fez mais de 300 mortos no Egipto, quando um grupo de militantes atacou uma mesquita frequentada pela comunidade sufi, na Península do Sinai.
Francisco, que já tinha enviado um telegrama de condolências ao Governo egípcio, falou da dor que este acto de violência lhe causa. “Foi com grande dor que soube, na sexta-feira passada, da notícia do massacre que teve lugar numa mesquita no norte do Sinai, no Egipto. Continuo a rezar pelas numerosas vítimas, pelos feridos e por toda aquela comunidade, tão duramente atingida. Que Deus nos livre destas tragédias e apoie os esforços de todos os que trabalham pela paz, concórdia e convivência.”
“Essas pessoas, naquele momento, rezavam. Rezamos também em silêncio por elas”, disse Francisco.
O Papa saudou as várias comunidades presentes, mas destacou os ucranianos, que assinalam uma triste efeméride por estes dias. “Em particular saúdo a comunidade Ucraniana, que recorda a tragédia do Holodomor, a fome provocada pelo regime Stalinista, que fez milhões de vítimas. Rezo pela Ucrânia, para que a força da fé possa contribuir para sarar as feridas do passado e promover caminhos de paz.”
Por fim, Francisco pediu orações também pelo sucesso da sua viagem à Ásia. “Esta noite começo a minha viagem apostólica ao Myanmar e ao Bangladesh. Peço que me acompanhem com as vossas orações, para que a minha presença junto daquela população seja um sinal de proximidade e de esperança.”
Francisco passa vários dias no Myanmar e no Bangladesh, com regresso marcado para o final desta semana.