18 jan, 2018 - 06:22 • Aura Miguel
Francisco despede-se do Chile em Iquique, no extremo norte do país. A cidade fica no sopé dos Andes e faz a ligação entre o Oceano Pacífico e o deserto de Atacama.
É uma cidade colonial, fundada no século XVI, rica em matérias-primas como o cobre e as minas de nitrato de sódio, uma zona de contrastes, pelas duras condições de trabalho de alguns sectores e, ao mesmo tempo, uma zona franca de grande atracção turística.
É aqui que Francisco passa o terceiro e último dia no Chile. A agenda inclui apenas a celebração da missa, num amplo recinto que já foi usado para grandes eventos, incluindo o Dakar.
Nesta celebração, Francisco vai coroar uma imagem de Nossa Senhora de Carmo, rainha do Chile, trazida de propósito do seu santuário de Tirana, no norte do país, para esta ocasião.
Mas os encontros desta quinta-feira não ficam por aqui. Depois de almoço, de forma discreta e à margem dos media, antes de ir para o aeroporto, o Papa encontra-se com familiares das vítimas da ditadura dos anos 70.
Depois, despede-se do país e voa em direcção à cidade de Lima, onde, já ao final da tarde, o Presidente do Peru o acolhe com honras militares.
Renascença no Chile e
Peru com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa