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Trabalhadores cristãos contra “praga mundial” da exploração e da precariedade

24 jan, 2018 - 17:24 • Ângela Roque

Salários em atraso e fecho de serviços de proximidade são “injustiças sociais” inaceitáveis, denuncia em comunicado a Liga Operária de Trabalhadores.

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A Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOP/MTC) considera a “exploração” e a “precariedade laboral” uma “praga mundial” inaceitável, e lamenta que continue a afectar Portugal. Em comunicado este organismo refere que “grande parte dos trabalhadores” não tem “condições de vida digna” e sofre “grande pressão” nos seus locais de trabalho.

Apesar de reconhecer que o aumento do salário mínimo e a reposição de ordenados e de alguns apoios sociais foram medidas positivas, a LOC lembra que entre as maiores “injustiças sociais” que subsistem estão as “terríveis situações” de salários em atraso, dando como exemplo os casos que envolvem actualmente 500 trabalhadores da Triumph, em Loures, ou os trabalhadores da Ricon, em Vila Nova de Famalicão. São situações que “não se podem tolerar” de forma alguma, refere o comunicado, acrescentando: “a estes e a todos os trabalhadores nestas situações, exprimimos a nossa solidariedade e o nosso apoio pelas suas dificuldades e pela sua luta”.

Para a equipa nacional da LOC/MTC são também “injustiças sociais” as decisões que passam pelo encerramento de serviços de proximidade, como são as estações de correios. “O critério de serviço público não pode ser só o dinheiro. Por isso, é preciso lutar para que se mantenham públicos e ao serviço de toda a população”, sublinha o texto divulgado esta quarta-feira pela Liga Operária Católica.

Para os Trabalhadores Cristãos são também “indispensáveis mais meios e mais profissionais” para que todos os que necessitam tenham acesso aos cuidados de saúde e “sejam tratados com humanismo”.

A LOC considera, ainda, preocupante o aumento do número de acidentes de trabalho, em especial na construção civil, o que pode indiciar “menos atenção à segurança e ao cuidado com a vida dos trabalhadores”.

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