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Cristo-Rei ilumina-se de vermelho para lembrar perseguição aos cristãos

08 fev, 2018 - 14:36 • Ecclesia

Iniciativa internacional envolve Coliseu de Roma e Igrejas em Alepo e Mossul

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O Santuário de Cristo-Rei, em Almada, vai iluminar-se de vermelho a 24 de fevereiro, numa jornada internacional de oração e de sensibilização internacional da fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) pelos cristãos perseguidos.

Portugal, Itália, Síria e Iraque vão estar ligados, simbolicamente, através de monumentos “‘pintados’ da cor do sangue, para se lembrar ao mundo a questão da liberdade religiosa e, muito concretamente, a perseguição aos cristãos”, realça um comunicado.

O Santuário de Cristo-Rei já esteve iluminado de vermelho em novembro de 2016, por altura da apresentação em Portugal do Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo.

“Esta será uma forma de se lembrar também no nosso país o drama imenso da perseguição religiosa no mundo, através de um monumento tão icónico como o Santuário do Cristo Rei, que apesar de estar situado em Almada, na Diocese de Setúbal, está virado para a cidade de Lisboa, e é visto diariamente por milhares de pessoas”, explica a fundação pontifícia.

A AIS assinala que a iniciativa visa “combater a indiferença”, iluminando o Coliseu de Roma, a catedral maronita de Santo Elias, em Alepo, e a igreja de São Paulo, em Mossul.

“O objetivo desta iniciativa é romper com a indiferença, sobretudo entre a comunidade internacional, e garantir que, após o dia 24 de fevereiro, ninguém possa continuar a ignorar a questão da perseguição aos cristãos”, afirmou Alessandro Monteduro, diretor do secretariado italiano da AIS.

Nesse mesmo dia, diante do Coliseu de Roma, vão associar-se à iniciativa o cardeal Mauro Piacenza, presidente internacional da AIS; o secretário-geral da conferência episcopal italiana, Nunzio Galantino; e o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani.

A fundação AIS convidou ainda Ashiq Masih e Eisham Ashiq, marido e uma das filhas de Asia Bibi, a cristã paquistanesa que foi condenada à morte em 2009, acusada de blasfémia.

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