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Eutanásia. Arcebispo de Braga critica iniciativas que "nem sequer estavam" nos programas partidários

12 fev, 2018 - 13:50 • Isabel Pacheco

D. Jorge Ortiga lamenta que o país esteja “adormecido em termos de responsabilidade social” sem se preocupar “com o destino da nossa sociedade”.

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O arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, critica as iniciativas de legalização da eutanásia e pede aos portugueses que não permitam que seja apenas a classe politica a decidir o destino da sociedade

O apelo de D. Jorge Ortiga foi deixado esta segunda-feira durante apresentação da 4.ª edição do ciclo de conferencias “Nova Agora”, que decorre em março organizado pela arquidiocese de Braga, que traz a temática da “responsabilidade social” para tema em debate.

O prelado de Braga lamenta a “sensação” de “alheamento social” e defende, em alternativa, uma “nova cultura de pensamento” que não se fique apenas “pela retórica”.

“Os nossos deputados, aquele grupo restrito, fazem aquilo que querem, indo de encontro às inspirações do povo português ou contra a cultura do povo português, contra a nossa civilização, trazendo para a praça pública argumentos que nem sequer estavam no programa eleitoral, mas que entram na agenda pública para provocar ruturas porque são temas fraturantes e que exigiriam pensar”, declarou o arcebispo de Braga.

D. Jorge Ortiga lamenta que o país esteja “adormecido em termos de responsabilidade social” sem se preocupar “com o destino da nossa sociedade”.

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  • Manuel Fortuna
    13 fev, 2018 Tofa 18:07
    A eutanasia é um tema muito fracturante e que ninguem tem o direito de o impor através de qualquer lei.Pelos nossos principios só Deus tem o direito de tirar a vida e como tal as leis normais consideraqm crime o contrário: seja por suicidio seja por homicidio.Humanamente falando e atendendo a certos casos de muito sofrimento pensamos que seria justo que as pessoas pudessem decidir mas...nunca os outros porque por esse modo quantos não seriam eutanasiados para que não dessem trabalho; para procurar heranças, etc.Portanto que seja um tema discutido livremente e por quem o deva fazer e não pelos partidos politicos e outros que nada percebemm deste assunto.
  • João Lopes
    12 fev, 2018 Viseu 22:14
    A defesa da vida, em todas as circunstâncias, é a defesa da humanidade. Os promotores da cultura da morte − aborto e eutanásia − atentam contra a dignidade da pessoa humana: são os "bárbaros" e os "monstros" destes tempos…A eutanásia e o suicídio assistido são diferentes formas de matar. Os médicos e os enfermeiros existem para defender sempre a vida humana e não para matar, nem serem cúmplices do crime de outros.
  • 12 fev, 2018 palmela 18:27
    Eu tambem lamento que os partidos nao percebam que nao tem legitimidade para discutir um assunto que o pais nao lhe confiou! Uma vez que metade da populacao nem vota!

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