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Rota Carmelita

Do Carmelo a Fátima inspirados pela vida da Irmã Lúcia

28 fev, 2018 - 23:44 • Ana Carrilho

A rota carmelita tem apenas um sentido, a partir do Convento do Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra. Passa por Condeixa-a-Nova, Penela, Ansião, Alvaiázere e termina no Santuário de Fátima.

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A Rota Carmelita foi apresentada esta quarta-feira na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL). Integra os Caminhos de Fátima mas é feita sobretudo em troços florestais. São 111 quilómetros na rota central mas com as variantes, pode chegar aos 150.

Tem apenas um sentido, a partir do Convento do Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra. Passa por Condeixa-a-Nova, Penela, Ansião, Alvaiázere e termina no Santuário de Fátima, em Ourém. Um caminho com seis etapas para fazer sem pressas, usufruindo de todo o património edificado, natural e cultural, além da gastronomia e vinhos. Idealmente, para fazer ao longo de uma semana.

A coordenadora operacional da Rota Carmelita, Ivânia Monteiro, disse à Renascença que este novo percurso apela muito à espiritualidade e à introspeção. É inspirado pela vida da Irmã Lúcia e as aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Não é ao acaso que estão a ser feitos todos os esforços para que a Rota Carmelita possa começar a ser feita antes de 13 de maio.

A rota foi desenvolvida pela agência para o desenvolvimento dos castelos e muralhas medievais do mondego em colaboração com a Região de Turismo do Centro e o Centro Nacional de Cultural.

O coordenador da agência, Luís Matias, considera que a criação desta rota é apenas mais uma forma de explorar outros recursos da região.

Para já, a rota vai ter apenas informação e apoios essenciais. Um investimento global de 200 mil euros, financiado em 85% por fundos comunitários através do programa Operacional do Centro. O restante ficou a cargo dos seis municípios. “Um contributo simbólico mas que vai ter grande retorno”, confia Luís Matias, que também é presidente da Câmara de Penela.

Ainda assim, o responsável da Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego considera que é preciso desenvolver o projeto. “Há muito mais a fazer e no turismo temos que estar sempre atentos às novas tendências. É um trabalho que nunca está concluído”.

Por isso, deverá ser apesentada uma candidatura ao Valorizar, um programa criado pelo governo para apoiar o investimento, valorização e qualificação turística nos territórios do Interior.

Presente na apresentação que teve lugar no espaço da Região Centro na Bolsa de Turismo de Lisboa, a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, sugeriu uma candidatura rápida “antes que acabe a liquidez”, tal é a quantidade de projetos interessantes que aparecem no Turismo de Portugal. E prometeu que em maio também vai calçar as sapatilhas para fazer a Rota Carmelita.

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