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Perseguição aos cristãos volta a deixar rasto de sangue no Paquistão

18 abr, 2018 - 16:31 • Ecclesia

Atentado a tiro em Quetta provocou dois mortos e três feridos e uma igreja foi incendiada na região de Lahore

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A violência anticristã no Paquistão fez mais duas vítimas, com dois homens assassinados a tiro na cidade de Quetta, adiantou esta quarta-feira a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS).

Em comunicado, a Fundação AIS conta que a situação ocorreu junto a uma igreja em Quetta, no final de uma missa, e que os autores do atentado fugiram depois de motocicleta.

No tiroteio, além das duas vítimas mortais, Azhar Iqbal e Rahid Khalid, ficaram ainda feridas três pessoas, entre as quais dois adolescentes.

Logo a seguir ao atentado, “dezenas de pessoas manifestaram-se contra a falta de proteção para a comunidade cristã” no país.

O Paquistão é uma nação de maioria muçulmana e tem sido marcado por inúmeras situações de violência contra as comunidades cristãs.

No plano mediático, tem estado na ordem do dia também a lei da blasfémia, com a comunidade muçulmana a ser acusada de instrumentalizar esta legislação para perseguir ainda mais os cristãos.

Devido à aplicação desta lei, muitos cristãos têm sido presos e condenados à morte, como Asia Bibi.

Esta jovem mulher, mãe de cinco filhos, aguarda há vários anos por um desfecho do seu caso, que tem sido sucessivamente adiado pelos tribunais.

A edição desta quarta-feira do jornal “L’Osservatore Romano”, do Vaticano, dá conta de outro episódio de violência envolvendo a comunidade cristã no Paquistão.

Desta vez, uma igreja que foi incendiada na localidade de Shahdara, perto de Lahore.

O local de culto pertence a uma comunidade cristã evangélica, que terá sido alvo de um ataque com um cocktail Molotov que imediatamente incendiou todo o edifício.

Uma situação que, a par dos acontecimentos de Quetta, já foi repudiada pela Igreja Católica no país, pela voz do arcebispo de Karachi, Joseph Coutts.

Um “ato criminoso”, acusou aquele responsável, que alertou para a necessidade de reforçar “as condições de segurança das comunidades cristãs no Paquistão”.

No que toca à reação do governo local a estes dois acontecimentos mais recentes, as autoridades de Quetta já vieram a público adiantar que será constituída uma comissão para avaliar formas de apoio e proteção às minorias religiosas.

Comentários
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  • pois, pois!!!!
    19 abr, 2018 ddfdffdsfs 12:28
    Eh pá isto é impressionante, mais valia já não publicarem nada. Só agora publicarem os meus comentários? Ao tempo que isto foi feito! Realmente nem vale a pena comentar aqui. Tristeza! Um comentário com meia duzia de linhas, mais de duas horas para ser publicado. Vergonhoso!
  • P/RRenascença
    19 abr, 2018 Vão todos à merda! 11:17
    Então o comentário que eu fiz foi para o lixo? Se não querem publicar comentários, então que acabem com isto, é escusado as pessoas estarem a perder tempo a escrever para depois serem ignoradas. Isto é uma falta de respeito! Sinto nojo de vocês!
  • Ora pois!
    19 abr, 2018 do cemitério 10:38
    Então onde estão aqueles que vêm sempre defender os muçulmanos? É isto que os faz bons muçulmanos? É esta cultura, e em maioria, que se deve respeitar? É destas mentalidades que precisamos na europa? Enfim, eles nos seus países queimam igrejas, nos países europeus e em todo o mundo permitem-se mesquitas. E mais, nem se ouve uma palavra por parte destas comunidades quando há atentados, tudo o que se ouve desta gente, não é repúdio, mas sempre a defenderem-se e a chamarem aos outros de xenófobos quando mostram indignação. Ou melhor o mal do mundo acontece porque os bons deixam, calam-se e não fazem nada.

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