22 jul, 2018 - 19:14
A leitura da Bula Papal pelo conselheiro da nunciatura apostólica, Monsenhor Amaury Medina, em representação do Nuncio Apostólico D. Rino Passigato, que não pode estar presente, ecoou na Sé Catedral de Viseu, tanto como os aplausos.
Na tão esperada primeira homilia do Bispo da diocese de Viseu, D. António Luciano deixou um convite à revitalização. “Uma igreja que celebra a fé deve ser uma igreja missionária e em saída. Uma Igreja que vai ao encontro dos outros. Isto traz-nos grandes desafios e belas oportunidades e convosco gostaria de aproveitar para revitalizar, renovar, quer a nível pessoal, quer em comunhão de igreja, a pastoral e toda a igreja diocesana”, defende.
O Bispo que teve como primeira profissão, enfermeiro, pretende que a justiça social esteja em primeiro lugar. “Num olhar atento para o nosso mundo não podemos esquecer os problemas e complexidades existenciais e os desafios que faz à doutrina social da Igreja. O bem comum de todos, a justiça e a paz social que somos chamados a construir, crentes e não crentes, não pode ser uma opção de segundo plano", considera o prelado.
A entrada solene de D. António Luciano na diocese de Viseu revestiu-se de dupla alegria. É que na mesma data assinalam-se os 502 anos de dedicação da Catedral de Viseu,
D. António Luciano, nasceu a 26 de março de 1952, em Corgas, freguesia de Sandomil, concelho de Seia. Foi durante vários anos o capelão no Hospital da Guarda.