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Ofertórios das missas de 18 e 19 de agosto para as vítimas de Monchique

11 ago, 2018 - 14:18

O valor angariado nestes peditórios será gerido, unicamente, pela Cáritas da Diocese do Algarve.

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Os ofertórios das missas do próximo fim de semana nas igrejas da diocese do Algarve vão ter como destino as vítimas carenciadas do incêndio de Monchique, que na sexta-feira foi dado como dominado depois de ativo durante oito dias.

“Estou certo de que esta decisão corresponde ao sentir, não só do povo cristão algarvio, mas também de quantos nos visitam em tempo de férias e têm acompanhado, com sentimentos de grande solidariedade, o sofrimento dos mais diretamente atingidos por este incêndio de proporções tão devastadoras”, afirmou o Bispo do Algarve, Manuel Neto Quintas.

O Bispo do Algarve reuniu-se em Monchique com a vice-presidente da Câmara local, Arminda Andrez, o pároco da paróquia de Monchique Tiago Veríssimo, o presidente da junta de freguesia José Gonçalo da Silva e o presidente da Cáritas Diocesana do Algarve, decidindo que os ofertórios das missas de dia 18 e 19 de agosto serão para as vítimas do incêndio.

De acordo com o Bispo do Algarve, a decisão já foi comunicada a todos os párocos da diocese e será comunicada, este fim de semana, às comunidades.

Em comunicado, a Diocese do Algarve avança que o valor angariado nestes peditórios será gerido, unicamente, pela Cáritas da Diocese do Algarve, juntando-se à verba disponibilizada pela Cáritas Portuguesa e por outras Cáritas Diocesanas.

Todos os donativos deverão ser feitos através do IBAN PT50 0010 0000 2271 5720 1085 0, conta da Caritas da Diocese do Algarve exclusivamente destinada a ajudar as vítimas do incêndio que afetou os concelhos de Monchique, Silves e Portimão.

No comunicado, a Diocese do Algarve explica ainda que o valor angariado servirá para fins que os programas do Estado e outros oficiais não contemplem, tendo como destinatários os mais necessitados destas áreas assoladas pelos fogos, complementando, assim, a ajuda que virá de fundos oficiais.

Carlos Oliveira, presidente da Caritas algarvia disse ter comunicado à Câmara Municipal de Monchique a disponibilidade para “atuar imediatamente” sem “formalismos e burocracia”, tal como aconteceu nos fogos de 2003, após os quais ajudaram na reconstrução de 12 casas no concelho de Monchique e uma no de Portimão.

Também a compra de eletrodomésticos, mobiliário, equipamentos de rega, alfaias agrícolas e colmeias poderão constar dos apoios garantidos por esta instituição da igreja católica, “como forma de apoiar o renascimento económico e o esforço de quantos necessitarão de retomar as suas atividades profissionais”.

O incêndio de Monchique provocou 41 feridos, um dos quais em estado grave (uma idosa que se mantém internada em Lisboa), segundo a Proteção Civil.

De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas consumiram cerca de 27 mil hectares. Em 2003, um grande incêndio destruiu cerca de 41 mil hectares nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.

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