21 ago, 2018 - 14:37 • Ana Lisboa
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) participa no Encontro Mundial das Famílias, que decorre a partir desta terça-feira e até ao próximo domingo, em Dublin, com o tema “Evangelho da família, alegria para o mundo”.
A AIS vai organizar dois encontros, a 22 e 23 de Agosto, para apresentar “as experiências, os desafios e as esperanças das famílias” que vivem na Rússia, no Quénia e no Congo.
No dia seguinte, Michael Kinsella, director da AIS Irlanda, participará no painel “A família como agente de paz num mundo atribulado”. Ainda no dia 24 de Agosto, o padre Michael Shields, missionário no Alaska, dará o seu testemunho sobre o trabalho que tem desenvolvido há mais de 20 anos na Rússia. Este é o único sacerdote católico na região oriental da Sibéria e colabora há muitos anos com a Fundação AIS.
Durante este evento, a Ajuda à Igreja que Sofre vai ter patente uma exposição intitulada “…and you shall be My witnesses” (sereis minhas testemunhas). Será uma mostra do sofrimento em que vivem muitas famílias no Médio Oriente, sobretudo no Iraque e na Síria.
A fundação apoia ainda vários projectos que permitem a participação neste Encontro de Dublin de famílias provenientes de regiões carenciadas de África, Ásia e América Latina. Entre elas, está um grupo de famílias sírias acompanhadas pelo Arcebispo maronita de Damasco, D. Samir Nassar.
YouCat for Kids, um contributo da AIS para o Encontro Mundial de Famílias
Um dos contributos mais importantes para este evento tem a ver com o apoio dado ao lançamento internacional do YouCat for Kids, o irmão mais novo do Catecismo para jovens YouCat.
Trata-se de uma oferta do Papa Francisco - que vai estar presente no encontro - e que será entregue às famílias presentes em Dublin.
A prenda do Santo Padre tem “159 perguntas e respostas essenciais para a fé que foram adaptadas à imaginação das crianças”. O Papa contribui para este livro com um prólogo dirigido aos pais, onde os interpela, escrevendo : “Confio-te este YouCat for kids. Não te canses de questionar e partilhar a tua fé. Não fiques calado quando o teu filho te pressionar com perguntas. Sê uma corrente viva que, de geração em geração, torne presente o Evangelho nas nossas famílias, nas nossas comunidades e na Igreja”.