09 out, 2018 - 06:35 • Ana Lisboa
A Obra Nacional da Pastoral do Turismo já definiu três as prioridades fundamentais para os próximos três anos: acolhimento, trabalho com as dioceses e valorização do património.
Segundo o padre Carlos Godinho, diretor desta pastoral, o primeiro passo é "formar cada vez mais para o acolhimento, que é uma realidade fundamental e é o princípio de acção em ordem à possibilidade da vivência daquela que é a missão primeira da pastoral do turismo que é a evangelização, que é acolher as pessoas”.
A segunda passa pelo trabalho com as dioceses. "Por mais que nós façamos, se o trabalho não for feito nas paróquias e nas dioceses, certamente que não há uma eficácia no trabalho da pastoral do turismo”, acrescenta o responsável.
A terceira linha de ação está relacionada com o património. Sendo a Igreja detentora de um vasto património cultural em Portugal, a Pastoral do Turismo pretende que este mesmo património esteja cada vez mais disponível, ou seja, que "se abram as Igrejas para que os turistas possam fruir e usufruir deste património”.
A apresentação destas prioridades decorre no Museu Diocesano de Santarém, esta terça-feira à tarde, em que será ainda apresentada a nova equipa entretanto eleita.
O evento conta ainda com uma conferência sobre “A Pastoral do Turismo na Missão da Igreja”, proferida por D. José Traquina, Bispo de Santarém e Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
Nova plataforma
Em breve, o Turismo de Portugal vai disponibilizar no site uma plataforma digital denominada “Caminhos da Fé”. Trata-se de um trabalho de parceria, “ainda muito discreto” com a Obra Nacional no sentido de apostar na divulgação do turismo religioso. Para já, foram definidos roteiros e alguns Altares Marianos.
O padre Carlos Godinho destaca que existe "vontade das entidades públicas, particularmente, da Secretaria de Estado e do Turismo de Portugal" em desenvolver o turismo religioso. "É nosso dever colaborar e envolver as dioceses neste trabalho de cooperação e de colaboração”, admite o sacerdote.