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JMJ 2019. Arcebispo do Panamá convida jovens portugueses a participar

23 nov, 2018 - 11:00 • Octávio Carmo, agência ECCLESIA

O arcebispo do Panamá, país que vai receber a Jornada Mundial da Juventude de 2019, sublinha que o encontro quer ser “uma jornada tecnológica, para que aqueles que estão fisicamente no Panamá também possam representar os jovens que, por diversos motivos não possam lá estar”.

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O arcebispo do Panamá, que em janeiro vai acolher a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2019, convidou os jovens de Portugal e da Europa a participar no evento, que vai ser presidido pelo Papa.

“Convidamos os jovens europeus, para que participem com a juventude do mundo”, disse à Agência ECCLESIA D. José Domingo Ulloa Mendieta, adiantando que está confirmada a presença de mais de 140 delegações nacionais, oriundas dos cinco continentes.

O Vaticano divulgou, esta semana, o programa da viagem do Papa ao Panamá, de 23 a 28 de janeiro de 2019, bem como foi divulgada, através do YouTube, uma inédita vídeomensagem de Francisco para a JMJ, desafiando jovens crentes e não-crentes a instaurar a “revolução do serviço”.

O arcebispo do Panamá sublinha que a próximo jornada mundial quer ser “uma jornada tecnológica, para que aqueles que estão fisicamente no Panamá também possam representar os jovens que, por diversos motivos não possam lá estar”.

A data escolhida, admite o responsável, pode ser “complicada” para os jovens europeus, por causa do calendário escolar, mas “inverte, um pouco, a realidade, quando as jornadas foram na Europa”.

Para D. José Domingo Ulloa Mendieta, é “um privilégio” que JMJ tenha tido como “preâmbulo” o Sínodo que o Papa quis dedicar aos mais novos, durante o mês de outubro, para “colocar a Igreja à escuta” das novas gerações.

“Não há outra forma de renovação e de mudança da Igreja e do mundo do que ouvir os jovens e permitir que eles sejam protagonistas”, sustenta.

O arcebispo fala ainda das lições de uma realidade latino-americana marcada pela presença juvenil, procurando “mostrar o grande tesouro, que não é futuro, mas presente, da juventude”.

D. José Domingo Ulloa Mendieta sublinha o percurso feito na América Latina para que os jovens se sentissem “realmente parte da Igreja”, nas comunidades católicas da região.

As JMJ nasceram por iniciativa de São João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

Este é um acontecimento religioso e cultural que reúne jovens de todo o mundo durante uma semana.

Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível diocesano no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos numa grande cidade: em 1987, Buenos Aires (Argentina); em 1989, Santiago de Compostela (Espanha); em 1991, Czestochowa (Polónia); em 1993 em Denver (EUA); em 1995, Manila (Filipinas); em 1997, Paris (França); em 2000, Roma (Itália); em 2002, Toronto (Canadá); em 2005, Colónia (Alemanha); em 2008, Sidney (Austrália); em 2011, Madrid (Espanha); Rio de Janeiro (Brasil), em 2013; e Cracóvia (Polónia), em 2016.

As duas últimas edições internacionais foram presididas pelo Papa Francisco.

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