27 jan, 2019 - 15:00 • Cristina Branco com Redação
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"É uma alegria indiscritível imensa". É desta forma que o bispo do Porto, D. Manuel Linda, reage à escolha de Lisboa como a próxima cidade a acolher a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2022.
Nos próximos três anos, diz D. Manuel Linda, a igreja portuguesa terá de se "dedicar muito mais à pastoral juvenil". "Precisamos de afinar a nossa linguagem pela linguagem que eles entendam", afirma em entrevista à Renascença.
É expectável que centenas de milhares de jovens se desloquem em Portugal por ocasião da JMJ. "O nome de Portugal será o mais falado naquele contexto por todo o mundo e durante muito tempo, antes e depois", diz D. Manuel Linda, alertando que "temos de saber acolher".
Quanto às razões que levaram ao Papa Francisco a escolher Portugal como país anfitrião da próxima Jornada Mundial da Juventude, o bispo do Porto considera que se deve à proximidade a África, a nível geográfico e sentimental. "Nós soubemos contactar com os africanos, e salvo algumas épocas um bocado mais difíceis, como foi a guerra colonial, a nossa relação com África foi relativamente pacífica. E portanto, se soubemos ao longo do tempo conviver, agora saberemos acolher", remata.