27 jan, 2019 - 17:30 • Ana Catarina André, na Cidade do Panamá
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O anúncio era esperado e os sinais estavam todos lá, mas ainda assim o momento do anúncio da escolha de Lisboa para acolher a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude levou a uma explosão de alegria entre os portugueses presentes no campo S. João Paulo II.
“É daquelas coisas inexplicáveis que só se vive uma vez na vida. É uma graça e uma felicidade enorme estarmos aqui e vivermos isto em primeira mão, ainda por cima tão perto do Papa”, dizia Tomás Virtuoso ainda rouco de gritar e cantar no altar. É um dos jovens do grupo de Lisboa que teve lugar privilegiado durante a missa final da Jornada do Panamá.
O lugar vip dos jovens na missa – com dez deles mesmo à frente, de T-shirts verdes prontos para pegar na cruz das Jornadas no fim da missa -, a presença do Presidente da República e do presidente da Câmara de Lisboa, a presença de tantos bispos portuguese, tudo dava sinal de que a escolha de Lisboa se confirmava. Mas no fim d a missa, os jovens portugueses vibraram com a certeza.
Cantaram o hino, deram pulos de alegria, tiraram fotografias com Marcelo Rebelo de sousa, com Fernando Medina, o primeiro a chegar junto deles, e até com o Papa. Ainda tentaram ir para a parte superior do altar, mas a segurança não permitiu. Isso não os impediu de continuar a fazer a festa, agitando bandeiras e cantando o hino.
Tânia, que pela primeira vez participou numa jornada mundial, até conseguiu tirar fotos com o Papa. “Estamos juntos para que a próxima jornada em Lisboa seja maravilhosa”, diz entusiasmada.
De Lisboa e dos jovens, mas não só. De Portugal e de toda Igreja, é o que espera Sofia. “Vai ser muito bom para a toda a igreja em Portugal porque vai ser um momento de grande renovação e de grande alegria para todos”, espera esta jovem que, como todos os outros, viveu o momento do anuncio com muita alegria.
“Talvez só daqui a uns anos, quando virmos isto com maior distancias, possamos ser capazes de explicar a felicidade que é”, tenta explicar Tomás, que agora já a pensar no que há a fazer: “Agora é só aproveitar e pôr as mãos à obra porque temos muito trabalho pela frente para levar Jesus e Maria a mais pessoas e a mais jovens.”