28 jan, 2019 - 11:09 • Redação
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O bispo de Leiria-Fátima, cardeal D. António Marto, encara a realização em Lisboa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2022 como "uma graça para a Igreja e para o país".
Em declarações feitas à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima, D. António Marto sublinha que a organização e realização da JMJ constituirão um momento “de revitalização da Igreja, que movimentará famílias, grupos de jovens, paróquias e dioceses e porá à prova todo o dinamismo da Igreja portuguesa”.
D. António, que acompanhou de forma especial o anúncio do cardeal D. Kevin Farrell, do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, organismo da Cúria Romana de que aliás faz parte por indicação do Papa em novembro passado, destaca também a referência que Fátima terá no contexto da realização destas jornadas: “Nossa Senhora está sempre presente neste evento da Igreja; esteve-o, de resto, nesta Jornada do Panamá, com a presença da Imagem número 1 da Virgem Peregrina de Fátima, diante da qual vimos o Santo Padre a rezar de forma impressionante, e certamente Fátima, como espaço, atrairá a peregrinação de muitos dos jovens que se deslocarem a Lisboa.”
O cardeal Marto mostra-se convicto de que quer a Igreja portuguesa quer o Estado “estarão à altura” do acontecimento que é, também, “um desafio e uma oportunidade para mostrarmos a característica da hospitalidade própria do povo português” num evento, “em que, uma vez mais, Portugal se abrirá a outras culturas e dará uma atenção especial à lusofonia, aos povos de língua portuguesa, sobretudo aos que vêm do Continente Africano, que ainda não teve a graça de ter recebido a organização de uma jornada como esta”.
“Será de facto um momento de grande dinamismo e estou certo de que quer a Igreja quer o Estado português vão estar à altura de abraçar tamanho desafio.”