29 jan, 2019 - 19:05 • Redação
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O cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, quer que os jovens sejam os grandes protagonistas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2022, na capital portuguesa.
D. Manuel Clemente foi recebido esta terça-feira em clima de festa por dezenas de jovens, no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, depois de ter representado Portugal na recente JMJ do Panamá.
Questionado pelos jornalistas sobre a organização das jornadas de 2022 em Lisboa, o cardeal patriarca respondeu: “meu Deus, grande trabalho”.
O encontro deverá trazer a Portugal entre um a dois milhões de jovens dos vários cantos do mundo.
O também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) diz que o grande objetivo do evento é “corresponder a esta disponibilidade juvenil de que temos aqui uma pequeníssima amostra, mas que de tantas maneiras me tem chegado e já me empurrava a mim e aos meus colegas bispos neste sentido”.
“Não podia ser de outra maneira. Há aqui um ponto muito importante e que vem muito na sequência do último Sínodo dos Bispos sobre os jovens: o protagonismo é deles. Isto não vai ser uma Jornada organizado pelos bispos para os jovens, vai ser uma Jornada dos jovens para os jovens e que nós apoiamos, mas que é deles”, declarou.
D. Manuel Clemente confessa que o seu "coração está muito contente e com muita vontade de corresponder" ao entusiasmo dos jovens católicos portugueses.
Trazer a JMJ para Portugal era uma aspiração antiga dos bispos portugueses, porque "em termos mundiais, confessionais ou não, não há nada desta dimensão".
"Às vezes, as jornadas já têm atingido mais de dois milhões de jovens de todo o mundo e quem participa nestas jornadas encontra uma variedade conjugada de disposição juvenil para fazer um futuro melhor muito grande e era isso que os bispos portugueses queriam proporcionar a Portugal”, sublinhou o cardeal patriarca na chegada a Lisboa.
Questionado sobre a Jornada de 2022, D. Manuel Clemente promete que “vamos fazer à portuguesa, com aquelas notas que nos caraterizam em termos de acolhimento".
"Terá a beleza da cidade e das cidades, porque as jornadas propriamente ditas realizam-se numa semana, com o Papa nos últimos dias dessa semana, mas começa muito antes e isso vai acontecer em todo o país, com variadíssimas atividades que eles proporcionarão aos jovens que vêm de toda a parte. Dos cinco continentes que encontrei no Panamá só há é muita vontade de vir, mas Lisboa aguentará este embate porque, certamente, é uma coisa que ultrapassará os dois milhões”, afirma o patriarca.