21 abr, 2019 - 17:18
O Conselho Mundial de Comunidades Muçulmanas e organizações muçulmanas do Sri Lanka condenaram os ataques a hotéis e igrejas do país que provocaram mais de 200 mortos e apelaram a todos os esforços para levar os criminosos à justiça.
Num comunicado divulgado no seu site o Conselho Mundial de Comunidades Muçulmanas condena "os ataques terroristas que violaram a santidade dos templos e causaram a morte de pessoas completamente inocentes" e pede que "os ataques cobardes não ponham em causa a estabilidade e coexistência pacífica exemplar do Sri Lanka".
O Conselho expressa ainda as suas condolências ao povo do Sri Lanka e reitera a confiança nos esforços do governo para "prender os perpetradores e levá-los à justiça".
O Conselho Muçulmano do Sri Lanka também lamentou a perda inocentes nas explosões dos extremistas que tentam fomentar a divisão entre grupos religiosos e étnicos.
O All Ceylon Jammiyyathul Ulama, uma organização de clérigos muçulmanos, considerou inaceitável o ataque aos lugares de culto cristãos.
Os muçulmanos representam cerca de 10% dos 23 milhões de habitantes do Sri Lanka.
Ninguém reivindicou até ao momento a responsabilidade pelo que autoridades do Sri Lanka descreveram como um ataque terrorista motivado por extremismo religioso.
O ministério dos Negócios Estrangeiros cingalês já confirmou a nacionalidade de 11 estrangeiros que morreram nos atentados, entre os quais um português, três indianos, dois turcos, três britânicos e dois com nacionalidade britânica e norte-americana.
O governo holandês indicou também que existe um cidadão deste país entre os mortos. Os media chineses reportaram também a existência de uma vítima mortal da China.