02 mai, 2019 - 14:44 • Ângela Roque
“É uma honra ser nomeada para este cargo atendendo às pessoas que me antecederam e ao serviço extraordinário que prestaram à Igreja, nomeadamente em termos de comunicação social, e nessa medida só me posso sentir honrada em continuar o trabalho deles”, diz à Renascença Isabel Figueiredo.
Diretora dos conteúdos religiosos do Grupo Renascença Multimédia, a nova responsável pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais tem 57 anos, e é a primeira mulher e leiga à frente do cargo, que até agora foi sempre ocupado por sacerdotes: António Rego, João Aguiar Campos e D. Américo Aguiar, o novo bispo auxiliar de Lisboa, de quem é adjunta na presidência do Conselho de Gerência da Renascença.
Lembrando que “as mulheres estão por todo lado ao serviço da Igreja, desde sempre e em inúmeras atividades”, Isabel Figueiredo afirma-se “muito honrada”, mas também “muito tranquila” com a nomeação para o organismo que tutela a comunicação social da Igreja, nomeadamente a agência Ecclesia, tendo em conta “o excelente trabalho que o Secretariado faz, que é por todos reconhecido”.
“A Ecclesia tem uma equipa muito boa a trabalhar, e nessa medida o trabalho que é feito agora terá certamente a sua natural continuidade. Portanto nesse aspeto os projetos serão os projetos que se abrem a toda a comunicação social da Igreja em Portugal, e concretamente o trabalho desenvolvido pela Ecclesia”, refere.
Isabel Figueiredo ainda não definiu prioridades, mas sabe que um dos desafios que vai ter no novo cargo será a preparação das Jornadas Mundiais da Juventude, que Lisboa vai acolher em 2022. “É um grande desafio, penso que para todos nós”.
“Sinto-me muito grata pela confiança que está a ser depositada em mim, e por poder servir a Igreja também agora”, conclui a nova diretora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, que recentemente o cardeal patriarca D. Manuel Clemente escolheu para integrar a Comissão de Proteção de Menores, criada no Patriarcado de Lisboa para lidar com eventuais casos de abuso na diocese.