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Papa Francisco apela a médicos que combatam o aborto

25 mai, 2019 - 14:07 • Agência Ecclesia

Audiência com participantes do Encontro internacional “Sim à vida” gerou discurso para famílias e médicos.

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O Papa Francisco recebeu, este sábado, os participantes do Encontro Internacional “Sim à vida” e apontou que o “aborto nunca é a resposta ideal que as mulheres e famílias procuram”.

“A vida humana é sagrada e inviolável e o uso do diagnóstico pré-natal, para propósitos seletivos, deve ser fortemente desencorajado. O aborto nunca é a resposta ideal que as mulheres e as famílias procuram. Neste sentido, as ações pastorais são sempre urgentes e necessárias para criar espaços, lugares e “redes de amor”, aos quais os casais se podem dirigir, além de dedicar tempo para acompanhar as famílias”, disse Francisco.

O Papa recebeu em audiência os 300 participantes do Encontro internacional “Sim à vida: cuidado com o precioso dom da vida na fragilidade”, promovido pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida e pela Fundação “O Coração em uma gota”, que acolhe as crianças recém-nascidas em extrema fragilidade.

“Nenhum ser humano jamais pode ser incompatível com a vida, seja pela sua idade, pela sua saúde e pela qualidade da sua existência. Toda criança, desde o seio da sua mãe, é um dom, que muda a história de uma família. Ela deve ser sempre bem-vinda, amada e cuidada.”

O Papa quis recordar o tempo de gravidez, onde a comunicação tem um papel importante entre mãe e filho.

“Esta capacidade comunicativa não é só da mulher, mas, sobretudo, da criança, que, em sua individualidade, envia sinais da sua presença e das suas necessidades à mãe. Hoje, as técnicas modernas fazem um diagnóstico pré-natal, prevendo malformações e patologias, que poderiam comprometer a vida da criança e a serenidade da mulher”, referiu.

Francisco deixou ainda palavras de alento aos médicos, sublinhando que esta profissão é uma missão.

“A profissão do médico é uma missão, uma vocação para a vida. Eles devem estar conscientes de que são um dom para as famílias. Por isso, devem assumir a vida dos outros, enfrentar a sua dor; serem capazes de tranquilizar e encontrar soluções sempre no respeito da dignidade da vida humana”, concluiu.

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