13 jun, 2019 - 00:13 • Teresa Paula Costa
O bispo de Viseu, D. António Luciano Costa, pediu esta quarta-feira à noite aos peregrinos presentes em Fátima que sejam “bons samaritanos para com os irmãos caídos à beira dos caminhos”.
Defendendo que “somos convidados a viver um tempo novo com Maria”, D. António Luciano Costa salientou que “queremos, como bons samaritanos junto dos irmãos caídos, levar-lhes a esperança e a paz.”
O prelado pediu Nossa Senhora “nos ensine a ter compaixão pelos que sofrem, tantos que, afastando-se da fé, entraram em caminhos de perseguição, de fome, de guerra, de falta de condições de vida ou até mesmo de desilusão da própria existência humana”.
Considerando que “a mensagem de Fátima é uma mensagem de amor, de esperança e de paz”, o bispo apontou Maria como um modelo para os pais. “Tantas vezes”, salientou D. António Luciano Costa, com “filhos perdidos em caminhos de miséria e de pecado, de degradação moral, de indiferença humana, de abandono da fé, de individualismo, ou de experiências nefastas da droga ou do isolamento.”
E acrescentou que “as palavras dos pais de Jesus continuam atuais no nosso tempo e desafiam-nos a deixarmos, neste lugar de Fátima, um pedido para imitar Jesus, que crescia ‘em sabedoria, estrutura e em graça’.”
Milhares de pessoas participaram no primeiro dia de celebrações desta peregrinação de junho que assinala a segunda aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos.
Este ano pastoral está a ser vivido em Fátima sob o tema “Tempo de graça e misericórdia: dar graças pelo dom de peregrinar em Igreja”.
Até às 20h00 desta quarta-feira, tinham sido assistidos no posto de socorros do santuário de Fátima 28 peregrinos.
Para esta peregrinação internacional aniversária de junho fizeram-se anunciar nos serviços do santuário de Fátima 65 grupos de peregrinos oriundos de países como a Polónia, com sete grupos, a Itália, com oito grupos, a Alemanha, com dez grupos, e ainda diversos países asiáticos como Coreia do Sul, Filipinas, Indonésia e Singapura.