22 jun, 2019 - 13:21 • Ecclesia
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O bispo auxiliar de Lisboa e coordenador-geral do Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa considera que o tema escolhido pelo Papa para o evento de Lisboa é uma indicação “fundamental” para o trabalho.
“Para quem está ligado mais à logística, à organização do evento, era fundamental que o tema surgisse”, referiu D. Américo Aguiar à agência Ecclesia, responsável pela área logística-operativa da JMJ Lisboa, que vai decorrer no verão de 2022.
A edição portuguesa (37ª JMJ) tem como tema ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’ (Lc 1, 39), uma passagem do Evangelho de São Lucas (Lc 1, 39) relativa à visita da Virgem Maria à sua prima, Santa Isabel, mãe de São João Batista.
“Muito em breve”, adianta D. Américo Aguiar, o COL vai abrir “os concursos do logo e do próprio hino da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa”, que se perspetivam como “particularmente importantes e interessantes, até para dinamizar a juventude em volta deste desafio”.
“Queremos oferecer à Igreja e ao mundo esta possibilidade, através do logo e do hino, de irmos preparando este caminho”, precisa o responsável.
Para o coordenador, o tema escolhido pelo Papa inspira “a urgência de ir ao encontro do outro e a urgência do cuidado pelo planeta”.
O bispo auxiliar de Lisboa sublinha ainda a ligação entre o Sínodo de 2018, dedicado às novas gerações, e a caminhada para JMJ 2022, com temas “muito fortes” e de acordo com “o espírito com que a juventude vive, atualmente”.
Para D. Américo Aguiar, um dos destaques é o “grito profundo da juventude” no que diz respeito às mudanças climáticas, acolhido pelo Papa na sua encíclica ‘Laudato Si’ (2015).
“A questão ambiental, que estava tão esquecida, foi o próprio Papa que a colocou no ‘prime-time’ das preocupações mundiais. A juventude acolheu com muito carinho essa audiência e toma como sua essa mensagem, de cuidado pela casa comum”, sublinha.