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Papa evoca os 50 anos do "sonho extraordinário" da chegada do Homem à lua

21 jul, 2019 - 12:15 • Ecclesia

"Que a recordação deste grande passo para a humanidade possa acender o desejo de progredir juntos rumo a destinos ainda maiores: mais dignidade aos fracos; mais justiça entre os povos; mais futuro, para a nossa casa comum", pediu o Papa.

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O Papa assinalou este domingo, no Vaticano o 50.º aniversário da chegada do ser humano à lua, falando na concretização de um “sonho extraordinário”.

“Há 50 anos, o homem pisou a lua, realizando um sonho extraordinário. Que a recordação deste grande passo para a humanidade possa acender o desejo de progredir juntos rumo a destinos ainda maiores: mais dignidade aos fracos; mais justiça entre os povos; mais futuro, para a nossa casa comum”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro.

A chegada dos astronautas norte-americanos à lua, em 1969, tinha sido assinalada pelo então Papa Paulo VI, que saudou este “grande empreendimento espacial”.

“Glória a Deus no alto dos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade! Honra a vocês homens, artífices do grande empreendimento espacial”, foi a mensagem que São Paulo VI enviou, depois de assistir ao acontecimento pela televisão.

No dia 20 de julho de 1969, a expedição lunar composta por três astronautas – Neil Armstrong, comandante, Edward Aldrin e Michael Collins – completou com sucesso a missão da Apollo 11.

O Papa Francisco recordou ainda a passagem do Evangelho que foi lida nas comunidades católicas de todo o mundo, evocando as figuras de Marta e Maria, duas irmãs, e a forma como receberam Jesus Cristo, conjugando “contemplação e ação”.

A intervenção sublinhou a necessidade de um “sentido de acolhimento, de fraternidade”, para que todos se possam sentir em casa na Igreja, “especialmente os pequenos e os pobres”.

“Que Maria Santíssima, Mãe da Igreja, nos dê a graça de amar e servir Deus e os irmãos, com as mãos de Marta e o coração de Maria, para que possamos ser artesãos de paz e de esperança, permanecendo sempre à escuta de Cristo”, concluiu.

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