11 set, 2019 - 07:00 • Henrique Cunha
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) recebe o prémio D. António Francisco dos Santos, no valor de 75 mil euros. Em 2018, a distinção foi entregue a duas iniciativas do Serviço Jesuíta aos Refugiados.
Para o presidente da APAV, João Lázaro, a distinção “é um reconhecimento que muito honra a instituição” e que “vem encorajar a APAV”, dando-lhe “mais responsabilidade pelo trabalho que faz há quase 30 anos no apoio a quem é vítima de crime, designadamente as vítimas dos crimes mais complexos, as mais vulneráveis e, muitas vezes, as vítimas em situação de maior desfavorecimento”.
João Lázaro diz que o galardão “significa também o reconhecimento e a visibilidade desse reconhecimento por parte de instituições ligadas à comunidade católica”, que em seu entender “honra a parceria que a APAV tem realizado de uma forma informal ao longo dos anos com todas as comunidades, em que há vítimas de crime”. Segundo a associação, o prémio destaca, por outro, lado “os valores e princípios” de uma instituição que “serve todas as comunidades e que é claramente uma associação não confessional”.
À Renascença lembra que este prémio homenageia “uma pessoa que era conhecida pelo seu carácter humanista” - um valor intrínseco à matriz identitária da APAV.
Na primeira edição, o prémio D. António Francisco dos Santos distinguiu o trabalho dos jesuítas na área dos migrantes e refugiados.
Em 2018, a Irmandade dos Clérigos, a Santa Casa da Misericórdia do Porto e a Associação Comercial do Porto atribuíram o prémio ao Centro S. Cirilo e ao Centro de acolhimento/atendimento Santo António do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) do Porto, cuja assistência é da responsabilidade do Serviço Jesuíta aos Refugiados.