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Objeção de consciência e notícias falsas. Médicos Católicos dão formação em ética

19 out, 2019 - 09:35 • Ana Lisboa

É a segunda sessão do curso, em que os clínicos vão também falar sobre ideologia de género.

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A Associação dos Médicos Católicos Portugueses realiza neste sábado, entre as 10h00 e as 17h00, mais um módulo do Curso de Formação em Ética Médica, que vai decorrer no Instituto S. João de Deus, em Lisboa.

O programa inclui “conferências a cargo de especialistas e investigadores portugueses e espanhóis, sobre temas como a relação médico-doente; a objeção da consciência na medicina; as decisões éticas centradas nas famílias; o impacto das notícias falsas (‘fake news’) na saúde; a relação entre a ética médica e a doutrina da Igreja; e a ideologia de género”.

Ao trazer o tema da ideologia de género para esta ação de formação, os Médicos Católicos destacam “a importância de se promover na sociedade a harmonia entre a dimensão biológica e a dimensão psicológica/social da identidade sexual. As situações em que essa harmonia não se verifica – designadas como ‘disforia de género’ – são muito raras e devem ser acompanhadas individualmente por médicos e outros profissionais de saúde competentes e especializados”.

A associação “alerta para os perigos do impacto desta ideologia na educação, na política, na família e em outras áreas da sociedade”.

Em comunicado, refere que será debatido outro tema atual, o das notícias falsas na saúde, “uma área particularmente sensível a este fenómeno”.

Os Médicos Católicos consideram que “existe uma falsa equivalência de crenças erradas – disseminadas pela Internet, mas sem qualquer escrutínio científico – com a medicina moderna e rigorosa”. E acrescentam, “as crenças perigosas na área da saúde – veja-se o caso da utilização de testosterona por jovens à procura do ‘corpo perfeito’ – podem conduzir a verdadeiras tragédias pessoais sobre as quais é preciso refletir”.

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