Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Bispo da Guarda. “A catequese não são aulas”

04 dez, 2019 - 13:22 • Liliana Carona

O bispo D. Manuel Felício considera que se tem escolarizado em demasia a catequese, num paralelismo exagerado com as aulas. O prelado diz que é preciso inverter o caminho.

A+ / A-

O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, considera que a catequese tem sido escolarizada em demasia, num percurso cada vez mais paralelo ao das aulas, e que é necessário inverter esse caminho.

“A catequese não são aulas. A catequese é um processo de integração na vida comunitária e de aprofundamento da fé que é oferecida pelas comunidades cristãs às pessoas que querem fazer o percurso da fé, de acordo com regras próprias. São dois mundos diferentes e não devemos confundi-los”, sublinha D. Manuel Felício.

“Assim como havia aulas na escola, havia aulas na catequese e até se podia chumbar, com castigos e tudo. Um paralelismo exagerado. Sem dúvida que a escola tem objetivos programáticos, a catequese não. A catequese é um processo em que as pessoas vão descobrindo a beleza da vida, à luz do Evangelho de Jesus Cristo”, argumenta o prelado.

"Cada vez mais estamos a dar conta que a catequese tem um paradigma que não tem a ver com aulas. O nosso mal terá sido escolarizarmos demasiado a catequese e agora temos que “desescolarizar” a catequese para que ela seja cada vez mais uma oportunidade para se encontrarem consigo e com Deus”, remata D. Manuel.

embora não avance números, o bispo da Guarda mostra-se satisfeito com o total de alunos a frequentar a catequese da sua diocese. “Ainda temos muitos alunos, quer na catequese quer nas aulas, mas nunca estamos satisfeitos. Queremos ainda que esse número aumente.”

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+