19 dez, 2019 - 17:25 • Ecclesia
Mensagens de Natal
Este ano há recados para o Estado em relação às in(...)
O bispo de Setúbal espera que neste Natal “ninguém fique fora, sozinho; que ninguém se isole, se aliene ou se feche”, no mundo real ou virtual, revela no postal de Natal que acompanha a mensagem divulgada hoje.
“Que todos deem e recebam o presente de Deus, de proximidades amigas e criativas, partilhando sonhos e ensaiando passos de uma vida e um mundo mais fraternos, solidários e em paz”, escreve D. José Ornelas no postal de Natal que acompanha a mensagem divulgada esta quinta-feira.
O bispo de Setúbal explica que a diocese vive o Natal deste ano “no contexto da atenção” que estão a “dedicar aos” jovens que “sentem, de um modo especial, os sonhos e pesadelos da humanidade”, nas condições de vida que enfrentam cada dia, como nas perspetivas de futuro.
“Aos jovens, o Natal pede que se levantem como Maria, que corram para acudir a quem precisa e para levar a boa notícia da presença de Deus que eles mesmos tornam visível”, afirma.
D. José Ornelas incentiva a juventude a “interpretar” os profetas e sábios do passado e “ler, nas estrelas que Deus envia em cada tempo, o mapa de caminhos” que levem à gruta onde Jesus se torna presente para a transformação do mundo.
‘Partilhar(-se) para um mundo novo’ é o título da mensagem de Natal do bispo de Setúbal, para quem o tema da partilha, que une este percurso até à Jornada Mundial da Juventude de 2022, em Lisboa, “recebe uma luz especial do Natal”.
O bispo sadino começa por explicar que a celebração do Natal “vem, uma vez mais”, recordar que Deus “toma bem a sério a situação e os destinos da humanidade e de cada um” e torna-se “próximo e assume a condição humana, na fragilidade de uma criança”.
“Ele vem mesmo partilhar a nossa vida de humanos, nas alegrias, vitórias e sonhos que nos entusiasmam, mas igualmente nas crises, dramas e pesadelos que nos afligem”, salienta.
A repetição anual do Natal “chama a atenção para essa presença próxima e permanente de Deus na vida” de cada pessoa, das famílias e comunidades, da Igreja e do Mundo.
D. José Ornelas explica às famílias e comunidades que o “Menino de Belém” vem chamar a atenção para as vidas que “estão a começar e pedem acolhimento, proteção, carinho e estímulo” para se desenvolverem como “pessoas livres, criativas e responsáveis, capazes de dar novo impulso à sociedade e à Igreja”.
Na mensagem, o responsável acrescenta que “tantas vezes” os pais e a sociedade sentem-se “perplexos e apreensivos perante as atitudes dos mais novos”, como aconteceu com Maria e José, perante “as dificuldades externas, mas também atitudes de Jesus”.