08 fev, 2020 - 22:58 • Ecclesia
O bispo auxiliar de Lisboa e coordenador para área pastoral da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2022, D. Joaquim Mendes, diz que a organização não quer “deixar ninguém de fora”, ao apresentar este encontro a membros da Pastoral Penitenciária em Portugal.
“[Os Jovens reclusos] embora privados de liberdade não estão privados de participação e de envolvimento dentro das suas possibilidades”, disse D. Joaquim Mendes, aos jornalistas, em Fátima.
"Jornadas Mundiais da Juventude: Interpelações à Pastoral Penitenciária" foi o tema que o bispo, presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família, apresentou aos colaboradores, voluntários e assistentes espirituais e religiosos da Pastoral Penitenciária.
D. Joaquim Mendes pediu aos presentes para olharem “para a realidade” prisional em Portugal e analisar como podem levar a “mensagem sobre as jornadas” para a população jovem reclusa, “primeiro sensibilizar, há uma proposta de percurso para as jornadas, para suscitar o desejo de participação”.
“E depois, fazer o caminho com eles e ver como podem participar e isso vai-se abrindo progressivamente, não há programa feito”, acrescentou o coordenador para área pastoral da JMJ 2022.
Neste contexto, destacou que os “jovens têm de ser protagonistas” mas, “sem antecipar nada”, é preciso ver como podem participar e, depois, “abrindo o que são o horizonte” da Jornada Mundial da Juventude e as propostas que há para que se possam “integrar neste caminho com todos os jovens e como podem participar”.
D. Joaquim Mendes, sublinhou que o programa “tem de nascer deste caminho” acrescenta que, “para além de integrar os jovens reclusos”, querem que as jornadas em 2022 “sejam inclusivas”, ter a participação “também das pessoas portadoras de deficiência”.