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Covid-19

Coronavírus. Bispo auxiliar de Lisboa pede aos fiéis que deixem "marca cristã própria"

20 mar, 2020 - 14:29 • Henrique Cunha

Na homília da eucaristia a que presidiu, esta sexta-feira, na Capela dos Estúdios da Renascença em Lisboa, D. Daniel Batalha Henriques lembrou o desafio dos cristãos, durante a pandemia de Covid-19.

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O bispo auxiliar de Lisboa, D. Daniel Batalha Henriques, exorta os fiéis "a deixar a sua marca cristã própria", nestes "duros tempos de prova" em que todos se sentem "irmanados no combate" à pandemia do novo coronavírus.

Na homilia da eucaristia a que presidiu, esta sexta-feira, na Capela dos Estúdios da Renascença em Lisboa, o Bispo pediu para que "se cresça no amor a Deus e ao nosso semelhante", que nesta hora ganha rosto e concretizações muito reais de proximidade:

"Nestes duros tempos de prova, em que nos sentimos todos irmanados no combate contra esta pandemia, deixemos a nossa marca cristã própria. Crescendo assim neste amor a Deus e ao nosso semelhante, que nesta hora ganha rosto e concretizações tão reais de proximidade."

D. Daniel Batalha Henriques lembrou, ainda, o desafio dos cristãos.

O bispo auxiliar de Lisboa sustenta que os fiéis têm de ter presente os dois mandamentos essenciais: amar a Deus e ao próximo.

"O desafio cristão é mantê-los unidos e bem articulados, sem cair numa dupla tentação, de nos refugiarmos numa relação íntima com Deus ignorando quem está ao nosso lado. Recordemos a parábola do bom samaritano, quando o escriba lhe pergunta: quem é o meu próximo? Mas igualmente de nos centrarmos num activismo social e humanitário, considerando que isto é suficiente para ser uma vida cristã completa", afirmou.

Comentários
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  • Desabafo Assim
    21 mar, 2020 Porto 03:52
    D. Daniel Batalha Henriques não interprete mal o meu desabafo, Bem haja.
  • Desabafo Assim
    20 mar, 2020 15:24
    Não existe relação íntima com Deus afastado do próximo, esse isolamento é absoluto, silencioso, sem significado algum, vazio, de espera, sem mesada. Neste estado caótico criado pelos medos do Homem onde só o Diabo ganha esquecendo-se os povos que sofrem para lá do arame farpado. A prova é de Deus, pois Ele é sobrano, mas o Homem não sabe responder e nessa cabeça perdida o Diabo vinga pois vive nela. Estou farto desta desorientação, neste caminhar esperando vir do nevoeiro o D. Sebastião, mesmo com o futuro todo escrito pelos outros países a arrogância em não acatar a sabedoria Chinesa, num pais de idosos andam brincando ao lava mãos, triste país por tristes governantes, “não se governam nem se deixam governar”, tristeza…Tenho saudades do meu ganha pão…muitas.

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