03 abr, 2020 - 17:19 • Ângela Roque
O bispo do Algarve enviou uma mensagem a todas as comunidades católicas algarvias, com indicações para se viver a Semana Santa e a Páscoa deste ano.
Na mensagem intitulada “Não tenhais medo! Ressuscitou!”, divulgada nesta sexta-feira, D. Manuel Quintas lembra que, apesar de neste momento os cristãos da diocese, como no resto do país, estarem privados de celebrar como gostariam, é importante que estejam unidos, de modo a “alimentar e fortalecer os laços de fraternidade e de comunhão eclesial”.
Mas, acrescenta, é obrigatório seguir as normas indicadas pelo Vaticano e pela Conferência Episcopal Portuguesa, respeitando as orientações dadas “pelas autoridades civis e de saúde”.
“Os efeitos provocados pel Covid-19, o estado de emergência em que nos encontramos e a consequente responsabilidade social e cívica de todos, obrigam-nos a celebrar o mistério pascal, núcleo essencial da nossa fé, de modo diferente, como diferente tem sido já a vivência deste tempo de Quaresma”, afirma o bispo, que pede aos cristãos algarvios que, nesta Páscoa, se deixem “contagiar pela alegria que inundou o coração de quantos experimentaram e testemunharam a presença de Cristo ressuscitado”.
COVID-19
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Aos padres, D. Manuel Quintas pede que “informem os paroquianos sobre o horário das celebrações, de modo a que possam unir-se em oração nas suas próprias casas, ou onde for possível, e participar em direto através das redes sociais”, como de resto tem acontecido ao longo das últimas semanas.
As celebrações da Semana Santa e da Páscoa serão transmitidas através dos sites e páginas de Facebook da diocese do Algarve, do jornal diocesano “Folha do Domingo” e da plataforma “Mais Algarve”, nos seguintes horários:
O bispo do Algarve deu ainda indicações para que, no Domingo de Páscoa, às 12h00, sejam “tocados festivamente os sinos em todas as Igrejas da diocese, em sinal do anúncio da vitória de Cristo sobre a morte e de esperança para todos, particularmente os que vivem em tempo de grande sofrimento, bem como de comunhão entre todas as comunidades e pessoas da diocese do Algarve”.