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​Irmãzinhas dos Pobres pedem que se reze o Terço pelo fim da pandemia

07 abr, 2020 - 17:03 • Ana Lisboa

O desafio da congregação religiosa é lançado a todas as famílias para que participem nesta corrente de oração.

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"E se um milhão de famílias se juntassem agora para rezar o Terço a fim de acabar com o coronavírus?"

É este o desafio lançado pelas Irmãzinhas dos Pobres, uma Congregação Religiosa que está ao serviço dos idosos em todo o mundo.

A Superiora deste instituto em Portugal, a Irmã Maria Natália de Jesus, explica que este apelo veio da Madre Geral que pediu que se lançasse "uma corrente de oração a nível mundial, pedindo às famílias que rezem o Terço, para pedir o fim desta pandemia por intercessão do Imaculado Coração de Maria".

Esta responsável diz ainda que a Madre Geral da Congregação, "conhecendo os escritos da Irmã Lúcia e tendo uma grande devoção a Maria, disse-nos que durante a Revolução do 25 de Abril aqui em Portugal em 1974, a Irmã Lúcia pediu a Nossa Senhora para parar com a situação difícil que o nosso país estava a passar nesse momento. E Nossa Senhora respondeu-lhe: a Revolução terminará quando houver um milhão de famílias que rezem o Terço".

Por isso, pedem que um milhão de famílias participem nesta corrente de oração, diariamente, mas "quanto mais pessoas aderirem melhor", admite a Irmã Maria Natália de Jesus. E justifica "acreditamos no poder da oração".

Quem quiser participar, pode inscrever-se no site da congregação com o propósito de "unir-se a nós e comprometer-se pessoalmente ou em família e implorar para que Nossa Senhora interceda em nome de toda a humanidade neste momento de crise".

Esta congregação tem a tarefa de cuidar dos idosos mais carenciados. Em Portugal, existem duas casas, uma em Lisboa, que acolhe 99 pessoas, e outra no Porto, com cerca de 70.

Até agora, desde que começou esta pandemia da Covid-19, não houve nenhum caso de contaminação. A Irmã Maria Natália garante que estão a ser cumpridas todas as exigências das autoridades de saúde. No entanto, sublinha que os idosos "estão mais ansiosos, mais isolados, não têm as famílias, que não os podem visitar, é um sofrimento".

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