Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​D. Manuel Clemente: Cruz de Cristo simboliza “sofrimento”, mas também “coragem” dos que lutam contra a pandemia

10 abr, 2020 - 17:15 • Ângela Roque

Cardeal patriarca lembrou esta sexta-feira as vítimas do novo coronavírus, e todos os que estão a combater a doença, lembrando que para os cristãos a Cruz é sempre sinal de esperança.

A+ / A-

Veja também:


O cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, lembrou esta sexta-feira que a Cruz, que simboliza a morte de Cristo, deve ser olhada no seu verdadeiro significado, que para os cristãos é sempre sinal de esperança e de atualidade.

“Tudo nela cabe: dores e esperanças, caminhos e descaminhos, também o sofrimento que a pandemia trouxe, e a grande coragem de quem a combate”, afirmou D. Manuel Clemente durante a homília da Celebração da Paixão do Senhor, que a Renascença transmitiu em direto da Sé de Lisboa.

“A Cruz eleva-se sempre na transcendência divina. Acontece agora, quando entre tantos trabalhos e canseiras, entre tantos planos e percalços, a lembrança da Cruz nos reanima e alenta. Acontece agora, acontece sempre. Só isto explica porque é que um sinal de morte, e morte tremenda, acabou por se impor: impôs-se por si só, e contra toda a expetativa humana, percorrendo os séculos e esperando-nos no futuro. A Cruz tornou-se o coração do mundo, e por ela entramos na casa do Pai, no coração de Deus", afirmou o cardeal patriarca durante a homília.

Na catedral vazia de fiéis, devido à suspensão das celebrações comunitárias, mas em comunhão com os muitos crentes que acompanharam a cerimónia através da rádio e também do site do Patriarcado de Lisboa, D. Manuel Clemente lembrou ainda que “a verdade do que ouvimos e contemplamos requer sempre, requer hoje, a nossa presença junto da Cruz: da Cruz que ergue neste mundo assolado por tão grave epidemia, presença orante e solidária: orante, por com Cristo olhamos o Pai: solidária, pois com Cristo olhamos a todos. Fixemo-nos no Crucificado que em cada um nos alcança".

Na Sexta-feira Santa, a Igreja Católica evoca a morte de Jesus, este ano com uma intenção especial de oração “por causa da terrível pandemia que atinge todo o mundo”.

Para os cristãos, este é um dia marcado pelo jejum, pela adoração da Cruz e pela Via-Sacra, que a Renascença irá transmitir a partir das 20h00, em direto da Basílica de São Pedro, em Roma, presidida pelo Papa Francisco.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Maria Mãe da Bondade
    10 abr, 2020 S. Marcos da Serra 22:35
    Maria em 1 de Abril: Meus filhinhos queridos, no dia de Páscoa, estejam atentos aos acontecimentos e rezem muito. Por vezes meus filhos, podeis perguntar porque Nossa Mãe do Céu nos pede com tanta insistência para estarmos muito atentos? Eu respondo-vos meus filhos. Já algum tempo venho vos convidando a atenção aos fatos que se sucedem é porque percebo que por vezes mesmo meus filhos predilectos sacerdotes estão desatentos às vozes do Céu e aos sinais que se desenrolam no mundo. Rezem pela Igreja, pois ela passará de hoje por diante por um terrível confronto, muitos bispos, cardeais e sacerdotes, declaradamente tomarão vias, contrarias às do Santo Padre e arrastarão muitos atrás de si. As Igrejas do Meu Filho Jesus, no futuro serão marcadas por uma grande divisão e uma triste ditadura religiosa. Meus filhos, lamento dizer-vos isto, nem tudo o que vem do Vaticano está correcto, mas também vos digo é ressoltado de interpretações feitas por alguns cardeais, bispos e sacerdotes, conforme eles desejam dizê-las e comunicá-las a vós. Tudo o que diz respeito à Igreja do Meu Filho Jesus é a Fé dos meus filhos, são assuntos Divinos, e não há pessoa, cardeal, bispo ou sacerdotes, que tenha o direito de mudá-las separadamente de todo o Ensinamento do Magistério da Igreja, inclusivamente a Santa Infalibilidade do vosso Pontífice, o Papa Francisco. Vi, com assombro, as mudanças falsas e mal-informadas que se fizeram, desde que publicaram as declarações do Magistério da Igreja

Destaques V+