30 mai, 2020 - 18:48 • Pedro Filipe Silva
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Quatro da tarde. Na Igreja dos Mártires, no Chiado, em Lisboa, já se ouvem as vozes dos fiéis ainda antes de entrar. Lá dentro decorre a oração do terço, que antecede, a primeira missa de portas abertas. Todos de máscara, há quem fique e há quem esteja só de passagem. É o caso de Marcelo Rebelo de Sousa, que decidiu fazer um périplo por várias igrejas.
“Fui à Igreja da Encarnação e agora aqui aos Mártires. A Igreja do Loreto está fechada. Presumo que como está ligada a Itália são capazes de não abrir ainda hoje”, diz o Presidente da República neste encontro com a Renascença.
Com a visita a meio, o Presidente da República conseguiu tirar algumas conclusões perante o que viu nas pessoas.
“Estão saudosas e estão a redescobrir o culto coletivo, não propriamente a vivência da fé isoladamente, mas a vivência da fé em comunidade ou no terço ou na celebração da Eucaristia. Isso claro que se pode acompanhar pela televisão ou pela rádio mas não é a mesma coisa”.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinha mesmo que “há uma mais valia adicional que decorre do espirito de comunhão que o ato de culto coletivo tem e que naturalmente a oração individual não tem.”