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Bispo Auxiliar de Lisboa

Santo António consegue "arrancar jovens de uma vida medíocre" e ensina a "reintegrar pobres e marginalizados"

13 jun, 2020 - 14:12 • Liliana Monteiro

D. Joaquim Mendes presidiu à missa da festa de Santo António, em Lisboa, e recordou o santo lisboeta que diz ser hoje um exemplo para jovens e para a sociedade.

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Durante a homilia, escutada por meia dúzia de pessoas espalhas pelos bancos da pequena igreja e também por quem acompanhava a missa online, o bispo auxiliar de Lisboa levantou duas questões: “O que tem para dizer Santo António com a vida e testemunho aos jovens do nosso tempo, aos jovens que sonham e preparam da Jornadas Mundiais da Juventude para 2023? Que mensagem de vida pode comunicar a figura deste gigante de santidade para a igreja dos nossos dias?”

D. Joaquim Mendes lembrou que Santo António “não lançava apenas palavras de consolação, suscitava ações corretas para o bem social e de reintegração do pobre e o marginalizado”, sublinhado que “oferece um exemplo de vida cristã credível e eficaz numa sociedade onde há um desfazimento entre a palavra e ação”.

Abordando o convite à conversão que é deixado por este santo, o bispo auxiliar afirmou que “o nosso mundo precisa desta palavra de amor para construir uma sociedade baseada no perdão e não na vingança, no acolhimento e não na competição que aniquila o adversário”, garantindo que “ricos e pobres, poderosos com cargos elevados e pessoas que pouco contam aos olhos da sociedade, todos contam aos olhos de Deus”.

Também os jovens, diz, devem aprender com a vida de Santo António. “Jovem lisboeta, de coração inquieto, Santo António fez da sua vida um itinerário de busca, amigo de Deus e dos pobres. Santo que consegue arrancar os jovens da uma vida medíocre e torná-los capazes de percorrer o caminho da santidade, com pureza, humildade e alegria”. É esse o espírito pedido para todos os que organizam a JMJ de 2023, “abençoados em poder acolher os jovens do mundo inteiro com a palavra deste grande Santo”, sublinhou D. Joaquim Mendes.

Outra das maravilhas da vida de Santo António destacadas na homilia foi “a busca da própria existência. Procurar sempre o rosto do senhor, o sentido da nossa vida em situações sofridas e incompreensíveis como esta da pandemia que estamos a viver”.

O Bispo auxiliar de Lisboa terminou apelando: “Mostremos total disponibilidade do coração, repita-se faz senhor que a minha língua dispare como uma flecha para que dispare as maravilhas do teu amor”.

Comentários
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  • desabafo assim
    14 jun, 2020 22:15
    Como seria bom tê-lo connosco depois do telejornal. Que nos explicasse porque são tão claras as manhãs e perfumadas as tardes junto da nogueira em Flor, do alecrim e da água da fonte. Que nos ensinasse a ver, em liberdade, as evidencias escondidas. Ai talvez o sentido voltasse às coisas, a disponibilidade fortalecesse a confiança e dormíssemos mais senhores de nós mesmo.

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