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Fátima terá apenas 4% da lotação máxima no 13 de outubro

09 out, 2020 - 20:47 • Teresa Paula Costa

As medidas da pandemia obrigaram a reduzir drasticamente a lotação do santuário, que em maio esteve mesmo fechado. Este ano estão inscritos 97 grupos de peregrinos quando no ano passado eram 733.

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Num recinto que já chegou a acolher 150 mil pessoas, apenas seis mil poderão estar presentes nesta última peregrinação do ano. Por causa da pandemia, as regras foram apertadas e alcançado esse número, as entradas serão fechadas.

Em termos de proporção, trata-se de apenas 4% da lotação máxima registada no recinto desde a construção da nova basílica.

A contagem será feita com recurso a uma aplicação instalada no telemóvel. Em entrevista à Renascença, Carmo Rodeia, diretora de comunicação do santuário de Fátima, disse que “o santuário vai ter oito entradas por onde os peregrinos poderão entrar e sair do recinto de oração: duas nos túneis sul e norte, duas nas escadarias, duas outras no topo do recinto e duas outras já mais próximo da Basílica da Santíssima Trindade.” O controle das entradas “é garantido pelos acolhedores que contarão nas várias portas as entradas das pessoas, através de uma aplicação própria que terão instalada no telemóvel” e que lhes permitirá “comunicar e sinalizar quantas pessoas mais podem entrar em cada uma das zonas.”

O recinto está “dividido por zonas, correspondentes a estas entradas”, explicou Carmo Rodeia que salientou que “uma vez entradas no recinto e desinfetadas as mãos”, as pessoas “são encaminhadas para as zonas que estão marcadas no chão.” São os “círculos que vemos em todo o recinto de oração” e ali são acomodadas.

Caso se esgote a capacidade de uma área, os peregrinos que ainda estejam para entrar serão encaminhados para outra entrada.

Dentro do recinto haverá também restrições à mobilidade. Segundo Carmo Rodeia “não será possível os peregrinos acompanharem o movimento do andor de Nossa Senhora em nenhum cortejo” e “devem permanecer no seu espaço,” alerta a diretora de comunicação. Por outro lado, “na noite do dia 12, com a procissão das velas, as pessoas também não deverão sair do círculo e, por isso, à entrada no recinto do santuário ser-lhes-á fornecida, se assim o desejarem, uma vela.” Durante as celebrações, “o queimador das velas e a capelinha das aparições ficarão interditados às pessoas.”

No entanto, “há corredores de segurança e eles estarão completamente desimpedidos de forma que as pessoas que necessitem de ir à casa de banho o possam fazer.”

Este foi o esquema que o santuário entendeu ser o melhor para garantir a segurança dos peregrinos.

Relativamente ao número máximo de peregrinos permitido no recinto – seis mil – Carmo Rodeia frisa que “foi o que considerámos necessário e suficiente para garantir o distanciamento físico.”

“Os círculos”, acrescenta, “são sinalizações no espaço físico de forma que as pessoas também se consciencializem de que têm de manter a segurança.”

O esquema vai ser já implementado na missa das 11 horas do próximo domingo. Neste momento, estão inscritos 97 grupos de peregrinos, sendo a maior parte portugueses, enquanto que, no ano passado, se inscreveram 733, sobretudo estrangeiros.

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