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Nice. Conferência Episcopal Portuguesa condena “ato bárbaro”

29 out, 2020 - 13:20 • Ecclesia

O texto partilha “os sentimentos de emoção e de perdão” manifestados por D. André Marceau, bispo de Nice.

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A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifesta a sua solidariedade às vítimas atentado desta quinta-feira na Basílica de Notre-Dame, em Nice, condenando este “ato bárbaro”.

“Neste dia, em que houve um atentado na Basílica Notre-Dame de Nice, durante uma celebração eucarística, com a morte de pelo menos três pessoas, lamentamos e condenamos mais este ato bárbaro e violento que elimina vidas humanas e atinge a paz nessa região”, refere uma nota enviada à Agência Ecclesia pelo Secretariado Geral da CEP.

Os bispos católicos dirigem-se em particular à diocese de Nice e à Conferência Episcopal Francesa, rezando “pelas vítimas e seus familiares”.

O texto partilha “os sentimentos de emoção e de perdão” manifestados por D. André Marceau, bispo de Nice, em comunicado emitido esta manhã.

“Todas as minhas orações vão para as vítimas, os seus entes queridos, as forças de segurança na linha da frente nesta tragédia, padres e fiéis feridos na sua fé e na sua esperança. Que o espírito de perdão de Cristo prevaleça face a estes atos bárbaros”, escreve o responsável católico.

O ataque com faca na cidade de Nice provocou três mortes. Duas pessoas, um homem e uma mulher, foram mortas na Basílica de Notre-Dame, onde ocorreu o ataque; uma terceira vítima, gravemente ferida, morreu num estabelecimento comercial perto da igreja, onde se tinha refugiado.

O presidente da Assembleia da República Portuguesa, Ferro Rodrigues, enviou ao seu homólogo francês uma mensagem a condenar o “ataque bárbaro” perpetrado junto à catedral de Nice e a expressar a solidariedade do parlamento.

Já o primeiro-ministro António Costa reagiu através da sua conta pessoal na rede social Twitter: “Estamos solidários com a França. O terrível ataque na Catedral de Nice reforça a nossa determinação em manter a Europa unida contra o ódio, na defesa da liberdade e da tolerância”.

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