19 nov, 2020 - 16:47 • Ecclesia
O diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, padre Filipe Diniz, considera que nesta “realidade interpeladora” da pandemia, a Cruz e o ícone mariano podem ajudar a “encontrar respostas”.
“A forma simples em que os jovens do Panamá confiam esta passagem de testemunho dos símbolos, e o compromisso chegará a Portugal, depois vamos começar a preparar o itinerário que, para já não vai acontecer devido à pandemia, mas vamos preparar e viver”, explica.
O sacerdote integra a delegação portuguesa que vai receber estes símbolos este domingo, na Basílica de São Pedro, no final da Missa presidida pelo Papa, às 10h00 (hora local, menos uma em Lisboa), com transmissão online.
A entrevista na íntegra ao padre Filipe Diniz integra o programa de rádio ECCLESIA, este domingo, pelas 6h00, na Antena 1 da rádio pública.
A escolha de Lisboa como primeira cidade portuguesa a acolher uma edição internacional da JMJ aconteceu a 27 de janeiro de 2019, no Panamá.
A Cruz peregrina e o Ícone de Nossa Senhora percorreram as dioceses do Panamá nos meses que antecederam a realização da Jornada Mundial da Juventude neste país da América Central, numa iniciativa apresentada como “ocasião de transformação social e promoção de paz e esperança”.
“É com este mesmo desejo que Lisboa os recebe”, indica a organização do evento, em Portugal.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, e desde então a JMJ já passou pelas seguintes cidades: Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).